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Justiça autoriza instalação de 1.140 novos radares
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Justiça autoriza instalação de 1.140 novos radares

Juíza autorizou instalação de 1.140 novos radares em rodovias federais. Decisão contorna proibição da presidência da República sobre tema

Redação

30 de jul, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Radares terão tecnologia de leitura de placas
Crédito:Epitácio Pessoa/Estadão

O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes vai instalar junto com a União 1.140 novos radares em rodovias federais. A medida vem de um acordo com a Justiça Federal, que deu 60 dias para o Dnit apresentar estudos e instalar os radares.

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Os sensores serão colocados em rodovias não concedidas à iniciativa privada. Eles serão colocados em áreas urbanas de risco médio, alto e muito alto. Também estarão em zonas rurais de risco alto e muito alto de acidentes.

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Veja mais:

A segunda fase do processo ocorre 120 dias após a homologação do acordo. O Dnit entregará novos estudos à Justiça apontando a necessidade de novos radares em áreas urbanas também de risco baixo ou muito baixo. Nas áreas rurais, serão analisados os riscos médios, baixos e muito baixos.

Polêmica

A decisão da juiza Diana Wanderlei, da 5ª Vara Federal de Brasília, contraria a ordem do presidente Jair Bolsonaro de suspender a instalação de novos radares nas rodovias federais. A magistrada afirmou na sentença ter chegado a receber ofensas e ameaças pela decisão.


Ainda assim, serão instalados bem menos pontos do que o plano inicial do Dnit. A estratégia barrada pela presidência previa a instalação de 8.015 novos sensores ao longo dos próximos cinco anos. O número incluía também a substituição de radares existentes.

Critérios técnicos

Segundo o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, os novos pontos de monitoramento serão instalados com base em critérios técnicos. Os 1.140 radares são considerados o número mínimo para manter a segurança nas rodovias federais.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.