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Toyota Prius 2019 chega ao País com mudanças
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Toyota Prius 2019 chega ao País com mudanças

Híbrido passou por reestilização e ganhou mais equipamentos. Prius 2019 custa R$ 128.530

Redação

31 de jul, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Linha 2019 tem faróis e lanternas mais horizontais
Crédito:Foto: Toyota/Divulgação
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A Toyota revelou a linha 2019 para o mercado brasileiro. O híbrido passou por uma reestilização, já apresentada em outros mercados e finalmente começa a chegar às lojas do País. Além do visual renovado, o Prius ganhou uma nova central multimídia, porta-malas maior e detalhes externos escurecidos. A tabela da versão única é de R$ 128.530. As vendas se iniciam no começo de agosto.

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A frente passou por uma atualização, com faróis mais horizontais, que deu ares menos exóticos ao Prius. O conjunto lembra o do novo Corolla, que chegará ao País em outubro. Atrás, as lanternas também são novas, também horizontais, ante o filete de LED vertical do modelo antigo. As rodas também são novas, com pintura escura.

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Por dentro, a cobertura de plástico branco do painel dá lugar a uma peça preta, mais sóbria. Também há uma nova central multimídia, a mesma que já equipa Hilux e SW4. O equipamento oferece um sistema de espelhamento do conteúdo de smartphones por meio dos aplicativos MirrorLink e Miracast. Ainda não há Android Auto ou Apple CarPlay. Há ainda câmera de ré e GPS integrado, como no modelo anterior.

O painel de instrumentos continua igual, mas ganhou monitor de pressão dos pneus. Aliás, o estepe passou a ser um pneu de emergência, mais fino. Isso liberou 30 litros extras no porta-malas, chegando aos 442 litros.


Recheio farto

Itens importantes como head-up display, bancos de couro, partida por botão e ar-condicionado automático de duas zonas foram mantidos. O Prius também pode ter carroceria vermelha ou azul, além das opções de branco, cinza, preto e prata oferecidas até então.

O motor não muda e o conjunto mantém o 1.8 acoplado a um motor elétrico que entregam 122 cv. O câmbio é automático do tipo CVT.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”