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Mulher rouba Tesla e bateria acaba durante fuga
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Mulher rouba Tesla e bateria acaba durante fuga

Uma ladra roubou um Tesla Model S nos Estados Unidos, mas foi pega quando a bateria acabou

Redação

08 de ago, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Tesla
Tesla Model S
Crédito:Tesla/Divulgação

Algumas pessoas não têm sorte, nem mesmo para cometer crimes. Uma mulher na cidade Payson, Arizona, nos Estados Unidos, se deu mal ao tentar cometer um crime. E digamos que o ato de roubar um carro, no caso um Tesla, não foi a pior delas.

A meliante roubou um carro. O azar dela foi ter escolhido um carro elétrico, no caso um Model S. A falta de sorte a atingiu quando, durante a fuga, acabou a bateria do sedã elétrico. Segundo o chefe de polícia de Payson, durante a perseguição, foi necessário até mesmo utilizar pregos na tentativa de forçá-la a parar.

No entanto, mesmo com pneus furados e sem bateria, a ladra não se rendeu. Ela permaneceu trancada no carro, o que obrigou a polícia a quebrar um dos vidros para prendê-la. Ela foi acusada de roubo, dano criminoso, resistência a prisão, dirigir sob influência de álcool, além de não comparecer duas vezes ao tribunal para declaração de fiança.

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Os dez carros mais roubados dos EUA:

Tesla tem baixo índice de roubo nos EUA

Os Tesla Model S e Model X têm baixos índices de furto e roubo nos Estados Unidos. O dado veio de uma pesquisa divulgada na última semana pelo Highway Loss Data Institute (HLDI). Ele usa um banco de dados de acionamento de apólice de seguros para veículos a partir de 2016.

De acordo com o instituto, as baixas taxas de roubo e furto para os Model S e X podem ser resultado, em parte, do fato de que carros elétricos tendem a estar estacionados em uma garagem ou próximo de uma para que possam ser recarregados.


E o instituto salienta que, no geral, carros elétricos são menos prováveis de serem roubados do que veículos a combustão – seja gasolina ou diesel.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”