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Bugatti Centodieci custará R$ 36 milhões
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Bugatti Centodieci custará R$ 36 milhões

Bugatti Centodieci foi apresentado na Califórnia e será limitado a dez unidades

Redação

19 de ago, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Bugatti Centodieci
Bugatti Centodieci
Crédito:Fotos: Divulgação

Bugatti Centodieci. Este é o nome da nova máquina de emblemática fabricante francesa de hipercarros. Para lá de exclusivo, o modelo já tem preço definido.

Limitado a dez unidades apenas, o Bugatti Centodieci será vendido por 8 milhões de euros (valor antes dos impostos) na Europa.

O preço equivale a R$ 36 milhões. O Centodieci foi apresentado pela Bugatti na noite de sexta-feira (16), durante a semana de carros de Monterey, na Califórnia.

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O megaevento inclui o encontro de clássicos e concurso de elegância de Pebble Beach.

 

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Bugatti Centodieci em detalhes

O novo hipercarro da Bugatti é, na verdade, mais um modelo baseado no Chiron. Ele é inspirado no EB 110, superesportivo dos anos 90 que, por um período, foi o carro mais rápido do mundo.


Do EB 110, o Bugatti Centodieci traz diversos elementos visuais. Entre os destaques há as entradas de ar laterais e a típica ferradura da Bugatti na dianteira.

 

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Já a traseira abandona a inspiração retrô no carro dos anos 90. Ela é totalmente futurista.

Quanto ao motor, ele é o 8.0 W16 do Chiron, mas com modificações para entregar 110 cv a mais. No Bugatti Centodieci, gera 1.600 cv a 7 mil rpm.


De acordo com informações da fabricante, o carro é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,4 segundos.

Para ir de 0 a 200 km/h, ele leva 6,1 segundos. Já para chegar aos 300 km/h, partindo da imobilidade, são 13,1 segundos.

A velocidade, desta vez, foi limitada eletronicamente. Mas não desaponta: são 380 km/h finais.


A palavra italiana que batiza o carro, Centodieci, significa, em português, 110.

 


Recorde do EB 110

Quanto ao carro que é a inspiração do Bugatti Centodieci, ele atingiu 351 km/h no circuito italiano de Nardo.

O recorde, no entanto, não durou muito tempo. Logo, o EB 110 foi superado por outra máquina italiana dos anos 90, o McLaren F1. O modelo inglês tirou do francês o título de automóvel mais rápido do mundo.

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Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.