A trágica morte do engenheiro mecânico Ronaldo Dolabella durante os testes da nova geração da Fiat Strada não foi o único incidente fatal durante testes de novos veículos. A FCA, donda da marca, e autoridades ainda analisam as causas do acidente, que não foi o primeiro do tipo a ter vítimas fatais. outros acidentes trágicos já interromperam os testes de novas tecnologias e modelos.
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No caso do protótipo que dará origem à nova picape Strada, como se tratava de um modelo de teste apenas, não havia air bags. Isso certamente contribuiu com os ferimentos fatais do engenheiro, que viajava como passageiro do veículo.
Em março de 2018, uma mulher foi atropelada por um carro autônomo da Uber, nos Estados Unidos. O veículo, um Volvo XC90, trafegava a uma velocidade de 61 km/h em uma via de 56 km/h, por volta das 22h de um domingo. Havia um técnico no banco do motorista, mas o SUV estava no modo autônomo quando atropelou Elaine Herzberg, de 49 anos, que estava em uma bicicleta e cruzou a frente do veículo. O acidente ocorreu na cidade de Tempe, no Arizona.
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Após o acidente, a Uber suspendeu os testes nos EUA enquanto as investigações estavam sendo feitas. No entanto, o incidente não teria sido “culpa” do carro autônomo. A ciclista teria aparecido repentinamente vindo de uma área escura. O carro não teria tido como “responder” à movimentação abrupta da ciclista.
Ford também já teve problemas em testes
Em 2011, um piloto de testes morreu num acidente no Campo de Provas da Ford em Tatuí. A vítima conduzia um Ford Ka quando bateu de frente com um Focus conduzido por outro piloto de testes. A Ford alegou que o acidente ocorreu por má conduta do piloto que sobreviveu à batida. Mas a montadora foi condenada em 2017 a pagar R$ 750 mil de indenização para a família da vítima.
Anos antes, em 2011, um piloto de testes da Porsche morreu num acidente em alta velocidade durante o desenvolvimento da geração passada do 911. O piloto bateu no canteiro central de uma autobahn num trecho sem limite de velocidade.
Atualizado em 9/9 às 07h57