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Novo ‘piloto automático’ da Hyundai vai aprender hábitos do motorista
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Novo ‘piloto automático’ da Hyundai vai aprender hábitos do motorista

Sistema usará inteligência artificial para melhorar experiência de uso. Hyundai vão aprender distância do carro da frente e forma de acelerar para levar carro com mais naturalidade

Redação

23 de out, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Sistema vai reproduzir modo de dirigir do motorista, desde que não seja considerado perigoso
Crédito:Hyundai/Divulgação
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A Hyundai está trabalhando num controlador de velocidade de cruzeiro que pode aprender e reproduzir o modo de conduzir do motorista. Isso deve tornar a experiência de uso do sistema mais intuititva, e menos robótica, segundo a marca.

Para tanto, a fabricante está usando técnicas sofisticadas de “machine learning” e inteligência artificial. O produto, que será chamado de Smart Cruise Control, vai monitorar como o motorista dirige com o sistema desligado. Quando o SCC for acionado, o carro vai reproduzir parâmetros como distância do carro da frente, intensidade das acelerações e como o motorista responde ao tráfego ao redor.

Além disso, o sistema será inteligente também para não repetir sempre o mesmo comportamento. Motoristas humanos não dirigem sempre da mesma forma exata, e o sistema da Hyundai também vai se adaptar a novas situações com novas respostas. A marca, aliás, já deixou claro que o SCC não repetirá comportamentos considerados perigosos. Mas irá evoluir de acordo com o estilo de direção do motorista.

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O SCC também será capaz de se adaptar rapidamente à mudança de motorista. Isso significa que se o carro for compartilhado, o veículo não ficará “acostumado” com hábitos de outro motorista por muito tempo.

BMW também vai evoluir

A BMW também vem trabalhando para melhorar seu sistema de controle de cruzeiro. O sistema da alemã será capaz de ler sinais de trânsito, o que será particularmente útil no trânsito urbano.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”