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Primeira Classe

Conheça a nova classe executiva da Tam

Chamada de "Premium Business", renovada cabine estará em todas as aeronaves até o fim do primeiro semestre de 2015

Rafaela Borges

29 de nov, 2014 · 8 minutos de leitura.

Conheça a nova classe executiva da Tam
Crédito: Chamada de "Premium Business", renovada cabine estará em todas as aeronaves até o fim do primeiro semestre de 2015

Agora inclinação total ficou bem melhor (Fotos: Divulgação)

Gente! A Tam está lançando uma nova classe executiva. Finalmente a principal companhia aérea brasileira resolveu dar um jeito em suas deficiências. Ficou legal? Pelo que vi, ficou ok, mas ainda muito abaixo do que oferecem hoje as companhias europeias, ou mesmo algumas americanas (que têm fama de ruins; e, de fato, na maioria dos casos, são ruins). Ainda assim, aceitável, diante do que existia antes. Com as asiáticas, particularmente as do Oriente Médio, nem vou comparar. Seria covardia.

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Aquele assento inclinado  com os pés apontados para o chão quando na posição de “cama”, também conhecido como “tobogã”, que era oferecido em todos os aviões da Tam, era uma vergonha. Muito defasado; coisa da década passada. E, principalmente, porque para para nós, brasileiros, a Tam, seja em executiva ou econômica, é uma das companhias aéreas com bilhetes mais caros. Já quando se tenta comprar um bilhete tendo como destino inicial cidades de outros países, os preços são bem mais em conta.

A Tam está enviando para os clientes de cartões Vermelho, Vermelho Plus e Black o comunicado sobre o lançamento da “Premium Business”. Não é uma nova categoria e sim uma reformulação da classe executiva, que passa a ter agora este nome. Talvez no embalo do lançamento dos voos internacionais da “low cost” Azul, a “top” Tam tenha resolvido se mexer.

Panorâmica da nova cabine

No comunicado, a companhia informa que, a partir deste mês, passa a ter a “Premium Business”, com assentos mais confortáveis do que os que eram oferecidos até então. De acordo com a companhia, “todas as novidades estão sendo implementadas até o final do primeiro semestre de 2015”. Ou seja: por ora, nem todas as aeronaves têm a nova classe executiva.


Embora a companhia “venda” as novidades com inclusão de novos serviços, sala VIP, entre outros aspectos, o principal “upgrade” são os assentos mais confortáveis. Porque a prometida nova sala VIP já está rolando há algum tempo; desde que a Tam, há uns dois, três meses, se mudou para o moderníssimo Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos e é a líder da “Vip room” da One World – que, de fato, é bem legal, conectada ao que se oferece de melhor no mundo.

Quanto à promessa de melhoria nos serviços, leia-se qualidade do que se serve a bordo, bem como eficiência e gentileza do atendimento, neste aspecto a Tam sempre mandou bem. Muito melhor que a maioria das americanas e europeias.

O que está mudando, mesmo, é o assento. Agora, eles têm inclinação em 180 graus. De verdade. São “flat beds”, ou seja, viram cama, abandonando a antiga e incômoda posição, como já fizeram a maioria das companhias que a adotavam.


Posição de descanso

A Lufthansa oferecia essa configuração, inclinada em direção ao chão, mas mudou recentemente. A flat bed já está disponível nos voos da alemã entre São Paulo e Frankfurt, mas não de São Paulo a Munique. A Alitalia, que tinha fama de ruim, já tem uma bela configuração de aeronave com flat bed. A British tem há alguns anos, bem como a Swiss.

A Iberia já tinha poltronas flat bed no esquema “2-2-2”. Recentemente, o alterou para “1-2-1”, com poltronas ainda mais confortáveis quando na posição “cama”. É no modelo anterior da Iberia que a Tam, por ora, parece ter se inspirado. Na verdade, desde agosto a companhia já tem essa configuração em novas aeronaves Boeing 767, herdadas da Lan, sua parceira – ou dona.

Agora, as inovações estão sendo implementadas nas outras aeronaves de voos de fuselagem larga da companhia (Boeing 777 e Airbus A330).


A conclusão, pelas fotos divulgadas, é que a classe executiva fica mais confortável, mas já nasce defasada, sem apoio para os pés à frente do assento (ao menos, na configuração mostrada nas imagens) ou acesso ao corredor para todos.

Isso porque, nos 767 herdades da Lan, a configuração é “2-2-2”. Esta disposição deve ser mantida no A330 e no 777.

No entanto, há uma pequena divisória entre as poltronas, garantindo a privacidade de quem está viajando sozinho.


Até então, o assento da executiva era assim: estilo ‘tobogã’

Além da nova nova poltrona, as telas do sistema de entretenimento passam a ser localizadas, em todos os casos, na “cápsula” do assento da frente. Em algumas aeronaves, elas ainda eram do tipo dobráveis. O passageiro tinha de guardá-las durante pouso e decolagem. Além disso, elas agora são maiores.

Eu ainda não viajei na nova executiva da Tam, mas agora fico mais empolgada com a possibilidade. Porque, convenhamos, o que mais vale na executiva é o conforto da poltrona.

Devido ao atraso em relação às concorrentes, acho que a Tam poderia ter feito um upgrade melhor. Mas, pelo menos, a necessária atualização foi realizada e deixará bem mais agradável viajar na classe executiva da companhia, que na minha opinião já tem um dos melhores serviços entre as empresas aéreas ocidentais.


 

 

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.