Você está lendo...
Veja como pedir o reembolso do valor do DPVAT pago a mais
Legislação

Veja como pedir o reembolso do valor do DPVAT pago a mais

Após valor do seguro obrigatório ser reduzido novamente, veja como pedir reestituição

Redação

14 de jan, 2020 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

dpvat
SEGURO DPVAT TERÁ REESTITUIÇÃO DE VALOR PAGO A MAIS
Crédito:DIVULGAÇÃO

Depois de muita polêmica ao redor do seguro DPVAT (Danos Pessoais por Veículos Automotores de Vias Terrestres) desde o final do ano passado, quem pagou o valor integral terá direito a reembolso. Segundo a seguradora Líder, que controla o DPVAT, o reembolso do valor pago a mais será feito diretamente na conta-corrente ou conta-poupança do proprietário do veículo em até dois dias úteis.

Para realizar a solicitação é preciso informar o CPF ou CNPJ, e-mail e telefone do proprietário. Além disso, também é necessário o Renavam do veículo, data do pagamento, valor pago e dados bancários para reembolso. O pedido pode ser feito pela página da seguradora Líder na internet.

Polêmica do seguro DPVAT

No final de novembro, o governo Bolsonaro editou uma medida provisória que extinguia o seguro DPVAT a partir de 2020. A justificativa seria o custo elevado de regulação e supervisão do uso do seguro.

Publicidade


Em 20 de dezembro, o STF derrubou a medida provisória, mantendo a validade do seguro DPVAT. Foram seis votos a favor e três contras. No texto, o relator do caso, Ministro Edson Facchin, disse que a medida ia contra a Constituição.

Uma semana depois, o valor foi reduzido em até 60% pelo Governo Bolsonaro, que não conseguiu extinguir a cobrança. O valor para 2020, e que irá valer para os próximos quatro anos, será de R$ 5,23 para carros, R$ 10,57 para ônibus e micro ônibus com frete, R$ 5,78 para caminhões e R$ 12,30 motos. O objetivo da redução é zerar os valores excedentes às coberturas de acidentes no ano. Esse valor está estimado em R$ 3,4 bilhões.


Seguro DPVAT: quebra de monopólio

A partir de 2021, haverá quebra de monopólio do controle de pagamento do seguro DPVAT. Atualmente, apenas a seguradora Líder tem autorização para cobrar a taxa e pagar as indenizações.

Segundo a superintendente da Susep, Solange Vieira, a quebra do monopólio será fundamental para evitar novas fraudes. “O monopólio, por definição, tende a não ser eficiente. Agora o consumidor vai poder escolher em qual seguradora vai pagar o DPVAT”, avaliou.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.