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Chevrolet confirma chegada do novo Tracker até março
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Chevrolet confirma chegada do novo Tracker até março

Chevrolet Tracker 2020 será produzido em São Caetano do Sul e será lançado em março

Redação

27 de jan, 2020 · 2 minutos de leitura.

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tracker 2020
CHEVROLET TRACKER MOSTRADO NA CHINA
Crédito:CHEVROLET/DIVULGAÇÃO

A Chevrolet confirmou a chegada do novo Tracker 2020 até março no País. O modelo está em fase de finalização dos testes de homologação e será produzido em São Caetano do Sul (SP). O SUV compacto fará parte da família dos Novos Onix e Onix Plus.

O modelo por si só não é uma novidade, já que seu visual foi revelado pelas imagens que apareceram da China, onde foi apresentado antes. Sua base agora é a GEM (Global Emergent Markets), mesma plataforma dos novos Onix. A geração que ainda está à venda no Brasil usa a mesma base do Sonic.

O novo Tracker 2020 chegará maior. São 4,27 metros contra 4,24 m do atual. O entre-eixos passou de 2,55 m para 2,57 m, enquanto que a largura foi de 1,79 m para 1,76 m. O design ficou mais moderno e agressivo, com linhas mais angulares que às da atual geração.

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Tracker 2020: trem de força

Sob o capô, serão adotados os motores 1.0 turbo, o mesmo da família Onix, de 116 cv e 16,8 mkgf, e um segundo, o 1.2 turbo, que começa a ser produzido em breve, em Joinville (SC). No Oriente Médio, com gasolina, o motor 1.2 entrega 139 cv. As transmissões serão manual ou automática de seis velocidades.

tracker 2020

CHEVROLET/DIVULGAÇÃO


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”