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BMW Série 4 aparece por completo com visual ousado e mais tecnologia
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BMW Série 4 aparece por completo com visual ousado e mais tecnologia

Nova geração do Série 4 traz visual renovado com enorme grade dianteira. Motores podem ter até 374 cv

Redação

02 de jun, 2020 · 4 minutos de leitura.

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série 4
Série 4 ganhou nova geração com linhas ousadas
Crédito:BMW/Divulgação
série 4

Depois de vários teasers e flagras, a nova geração do BMW Série 4 finalmente apareceu por completo. O modelo ganhou as atualizações da Série 3, com nova plataforma, dimensões, motores melhores e visual renovado.

O visual, aliás, era a maior fonte de comentários sobre o novo Série 4. Isso porque o cupê surgiu em flagras com uma enorme, e polêmica, grade frontal. A grade desçe até a base do parachoque, dominando a frente do carro. O esquema é radicalmente diferente dos modelos anteriores, mas de acordo com a estética dos atuais BMW, com grades cada vez maiores.

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E curiosamente, nas fotos oficiais, o modelo parece menos assustador do que nos flagras. Apesar de diferente, a peça se encaixa na nova frente e certamente vai distinguir o Série 4 de qualquer concorrente. O perfil é elegante, e também há mudanças no caimento da janela lateral traseira. O clássico Hofmeister Kink ficou mais agudo – o ângulo é marca registrada dos sedãs e cupês da BMW, e ficou diferente no novo Série 4.

A traseira lembra a do cupê grande Série 8, com lanternas mais afiladas. O Série 4 parece se distanciar da mera figura de “cupê do Série 3” e assumir uma identidade mais própria nesta geração. Portanto, todas as peças externas são exclusivas do modelo.


A gama de motores também tem novidades. A versão M440i é a primeira com preparação da M Performance num Série 4. O modelo será o topo da linha até a chegada do M4, e traz o clássico 3.0 de seis cilindros em linha, biturbo e com sistema elétrico de 48v. O conjunto entrega bons 374 cv, suficientes para levar o cupê de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos. A velocidade máxima é limitada em 250 km/h. Há opção pela tração integral xDrive.

Haverão versões mais “comuns”, como as 420i e 430i com motores a gasolina, e 420d com um 2.0 a diesel. Um M440d será o topo da gama a diesel. As potências vão variar entre 184 cv do 2.0 a gasolina de entrada a 340 cv do diesel mais forte.


Série 4 maior

A carroceria do Série 4 também é ligeiramente maior do que o Série 3. O cupe é 5,6 centímetros mais comprido e mais baixo, bem como 2,5 cm mais largo do que o sedã.

A cabine é a única parte já conhecida do modelo, sendo igual à do Série 3. Há central multimídia com tela sensível ao toque, painel virtual e toda a infinidade de sistemas eletrônicos disponível, incluindo sistemas de condução semiautônoma.

O novo carro será lançado oficialmente em outubro, junto com o conversível e a versão de quatro portas Gran Coupe. O M4 é aguardado para o fim do ano.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”