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Kawasaki Ninja ZX-10R tem defeito na central do motor
Recall

Kawasaki Ninja ZX-10R tem defeito na central do motor

Recall é para realizar reprogramação da ECU, afim de evitar a quebra de válvulas de sucção de ar do cabeçote

Redação

29 de jun, 2020 · 2 minutos de leitura.

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ninja zx-10r
NINJA ZX-10R TEM DEFEITO NA PROGRAMAÇÃO DA ECU
Crédito:KAWASAKI

A Kawasaki Motores do Brasil convoca os proprietários de 180 unidades da superesportiva Ninja ZX-10R e ZX-10R SE de ano e modelo 2020. O motivo é um defeito na programação da central eletrônica do motor (ECU). Essa programação pode levar à quebra das válvulas de sucção de ar do cabeçote.

A programação da ECU pode causar um atraso na queima do combustível quando usada em parceria com o quickshift. O quickshift é o sistema de trocas de marchas sem acionamento do manete de embreagem. Isso pode levar à deformação ou quebra das válvulas de sucção de ar no cabeçote, com risco de derretimento das peças ao redor e possível incêndio.



A Kawasaki Motores do Brasil fará a reprogramação da ECU e a substituição das válvulas de sucção de ar. O uso da motocicleta deve ser suspenso até que o reparo seja realizado. O serviço é gratuito e tem tempo estimado de três horas.

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Para agendamento e outras informações, a Kawasaki coloca à disposição o telefone 0800 773 1210 das 9h às 17h e o site da empresa. Confira abaixo a numeração de chassi das motocicletas envolvidas no recall:

Modelo Ano/Modelo Faixa de numeração de chassi
Ninja ZX-10R 2020 96PZXVE1*LFS00001 até 96PZXVE1*LFS00161
Ninja ZX-10R SE 2020 96PZXVH1*LFS00001 até 96PZXVH1*LFS00020

 

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”