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Triumph revela a inédita Trident 660, nova naked de entrada que chega em 2021
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Triumph revela a inédita Trident 660, nova naked de entrada que chega em 2021

Nova moto de média cilindrada é a primeira da marca inglesa feita em parceria com a indiana Bajaj; modelo resgata nome do passado e traz novo motor tricilíndrico de 81 cv

Diogo de Oliveira, special para o Estado

01 de nov, 2020 · 4 minutos de leitura.

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Triumph revela a Trident, sua nova naked de média cilindrada
Crédito:Triumph/Divulgação

Com transmissão ao vivo pela internet para o mundo inteiro, a Triumph revelou nesta sexta-feira (30) a Trident 660, sua nova naked para a categoria de roadsters médias. O modelo chega posicionado abaixo da Speed Triple e é o primeiro fruto da parceria com a indiana Bajaj, anunciada em janeiro.

A nova naked de média cilindrada recebeu o mesmo batismo dado à primeira moto da Triumph com motor de três cilindros, lançada em 1968.

Foto: Triumph/Divulgação

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Novo motor tricilíndrico

Por sinal, o novo motor tricilíndrico de 660 cm³ será um trunfo da Trident. A unidade produz 81 cv de potência a 10.250 rpm e um torque de 6,5 mkgf a 6.250 rotações, acoplada a um câmbio de seis marchas. Segundo a marca britânica, 90% do torque fica disponível em ampla faixa de giros.

Com este conjunto, Trident deve se destacar perante rivais com motores de dois cilindros. Entre estes modelos estão Honda CB 500F, Kawasaki Z400 e Yamaha MT-03. A naked também estará habilitada competir com motos de 4-cilindros, como a Honda CB 650R.


A Triumph diz que o motor tricilíndrico foi desenvolvido especificamente para a Tridente e conta com 67 novos componentes. A fabricante promete uma pilotagem inspiradora, ágil e divertida, no que deve ajudar o chassi tubular de 189 kg montado sobre rodas de liga leve raiadas de aro 17.

Foto: Triumph/Divulgação

Modo chuva

A Trident contará com alguns recursos eletrônicos interessantes de auxílio à condução. Além do controle de tração ajustável, capaz de interpretar as condições de momento, a naked terá dois modos de condução: “Road”, para viagens sobre o asfalto, e “Chuva”, para situações de menor aderência.


Os dispositivos se somam a outros componentes de marcas premium, como a suspensão da Showa que traz garfos invertidos de 120 milímetros na dianteira. Outro destaque é o sistema de freios da Nissin com pinças dianteiras deslizantes de dois pistões e discos duplos de 310 mm.

Foto: Triumph/Divulgação

Design retrô

A despeito de ser a primeira Triumph feita em parceria com a indiana Bajaj, a Trident é bastante fiel à moto lançada no fim dos anos 1960. O design retrô contempla detalhes nostálgicos, como as cavidades na carenagem do tanque, que são anatômicas para as pernas.


Faróis e painel de instrumentos seguem o figurino clássico da marca e são redondos, com iluminação Full LED nos conjuntos óticos. De resto, a moto segue o padrão da categoria, com para-lamas curtinho, escape posicionado logo abaixo do motor, e traseira empinada que deixa a roda exposta.

Foto: Triumph/Divulgação

A nova Trident tem seu lançamento global previsto para o final de janeiro de 2021 e deve chegar ao mercado brasileiro no segundo semestre.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.