MELHOR ÉPOCA
Barcelona, como a maior parte do litoral espanhol, é muito quente durante o verão. As temperaturas alcançam facilmente 40 graus. Portanto, se você não gosta de calor extremo, evite a cidade entre julho e agosto – períodos nos quais ela também está mais cheia de turistas. Maio pode ser uma boa opção. Na primavera, as temperaturas são agradáveis. Já em outubro, um casaco leve será necessário para manhãs e noites. No inverno, faz bem mais frio que nas principais cidades brasileiras, mas não extremo, como em outras cidades europeias, mais ao norte.
ALUGUEL DE CARROS
Viagens no litoral em estradas pavimentadas combinam com carros baixos. Conversíveis são muito bem-vindos. Esportivos ou superesportivos? Só se for um sonho, ou se você puder desfrutar de uma pista – há esta possibilidade em Marbella, por exemplo.
Vale lembrar que, nas imediações de Barcelona, está o circuito da Catalunha, onde será disputado, em maio, o Grande Prêmio da Espanha. Quando não há competição, é possível rodar com carro próprio na pista. Os preços partem de 34 euros (veja detalhes).
Conversíveis – Na Hemingway, um Z4 Roadster parte de 240 euros a diária e um Mini Cabrio, de 160 euros. Você pode também alugar um Porsche Boxster por 330 euros. Na Europe, um F-Type parte de 597 euros.
Cupês e sedãs – Hemingway – Audi S5 (250 euros); Bentley Continental GT (695 euros); Mercedes Classe S (290 euros); Europe – Panamera (450 euros); M3 (295 euros)
Superesportivos – Já pensou em alugar um Koenigsegg Agera? Na Europe, dá. Mas sai por 10 mil euros a diária. O Lamborghini Gallardo é um pouco mais humilde. São 690 euros na Hemingway. Na mesma locadora, alugar uma Ferrari 360 parte de 430 euros. Já a F12 Berlinetta é oferecida por 1.700 euros por dia.
ATRAÇÕES DE BARCELONA
Os dois principais cartões postais têm um – ou vários – dedos do arquiteto que é praticamente a maior celebridade histórica da cidade catalã, Gaudi. Elas são a eternamente inacabada catedral da Sagrada Família, com suas duas fachadas de estilos diferentes – gótica e clássica – e o Parque Guell, a partir do qual é possível ter uma vista panorâmica de Barcelona, até o oceano.
Dica: se a fila for grande, não entre na catedral. Não tem graça nenhuma. O ponto alto é a arquitetura externa. Já no Parque Guell, fica o museu Casa de Gaudi.
O Porto Olímpico e a praia de Barceloneta são “points” da juventude, especialmente dos turistas. Por ali você encontra muitas casas noturnas (a mais famosa é a Opium) e bares com varandas “pé na areia”, além de restaurantes – tanto turísticos quanto requintados.
Para uma culinária catalã bem menos voltada a turistas, e de qualidade superior, além de lojas das principais grifes espanholas e europeias, o local é a região da Passeig de Gracia. Por lá, aproveite para ver, ou vistar, dois locais, a Casa Milà e a Casa Batlò, prédios que também são obras marcantes de Antonio Gaudi.
De estilo modernista, a Passeig de Gracia fica no bairro de Eixample. Logo abaixo, em direção ao litoral, estão o Bairro Gótico e a Ciutat Vella (Cidade Velha), com suas ruas estreitas e escuras casas seculares, muitas delas de tijolo aparente, além de lojas e bares mais alternativos. É um belo contraste que evidencia a vocação de Barcelona: ser uma cidade para agradar a todas as tribos.
Também por ali estão o famoso mercado La Boqueria, a Catedral de Barcelona e a Praça de Catalunya, repleta de bares e restaurantes (e um ponto ainda mais turístico que o Porto Olímpico).
A cidade tem também muitos museus, (o Picasso e o de Arte Contemporânea, por exemplo), monumentos (Arco do Triunfo e Monumento a Colón), zoológico e um belo aquário, além de outros parques, a exemplo do Montjuic.
HOTÉIS
Eu já me hospedei em três hotéis em Barcelona, e gostei de todos. Dois deles são os cinco-estrelas mais famosos da Ronda do Litoral, W e Arts.
O W Hotel, apesar de ficar em uma região menos badalada, chama a atenção e pode ser visto a partir de vários pontos da cidade por causa de seu moderno edifício, em formato de vela. A linguagem contemporânea também vigora nos ambientes externos, na piscina – por lá, são comuns as chamadas “pool parties” – e nos quartos – os de canto oferecem vistas em 180º para o Mediterrâneo. O bar Eclipse, no último andar, é um dos mais concorridos da cidade; os hóspedes têm preferência para entrar. As diárias em abril partem de 240 euros.
O Arts é parte da rede Ritz-Carlton, mas não segue a linguagem clássica desta cadeia. Como quase tudo em Barcelona, investe em decoração contemporânea, ambientes com muitos lounges e uma piscina com vista para o Porto Olímpico, onde está localizado – o hotel, aliás, ocupa o prédio mais alto de Barcelona. O serviço, no entanto, segue à risca a qualidade da rede Ritz; é destes hotéis no qual basta sair no corredor e, logo, um funcionário já surge para checar do que você está precisando. Os quartos, desde o mais básico, são amplos e luxuosos. Entre os restaurantes do Arts está o Enoteca, com duas estrelas no famoso Guia Michelin. Diárias em abril a partir de 250 euros.
Por fim, indico uma opção para quem quer economizar. O hotel Zenit Barcelona é um quatro-estrelas a cerca de 1 km da Passeig de Gracia. Os quartos são amplos e moderninhos, oferecendo amplo conforto sem ostentação. Gostei bastante dos serviços e da educação dos funcionários. Só acho que, em uma cidade quente como Barcelona, uma piscina faz falta – ao menos, para quem a visita no verão. E o restaurante fecha muito cedo. Em abril, as diárias partem de 127 euros.
Quer ficar na região da Passeig de Gracia, mas em um cinco-estrelas? Um dos mais bem recomendados é o ultra contemporâneo Omm. As diárias partem de 204 euros.
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