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Toyota Corolla GR-S chega ao Brasil no primeiro trimestre de 2021
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Toyota Corolla GR-S chega ao Brasil no primeiro trimestre de 2021

Baseado na versão intermediária XEi, sedã da Toyota tem nova versão voltada à esportividade junto com a grife GAZOO Racing

Vagner Aquino

10 de dez, 2020 · 8 minutos de leitura.

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Toyota Corolla GR-S
Toyota Corolla GR-S
Crédito:Vagner Aquino/Jornal do Carro

Depois da Hilux, é hora do Corolla receber a assinatura GAZOO Racing. O sedã, baseado na versão intermediária XEi é projetado pelas engenharias da Toyota do Brasil e Argentina e sai da planta de Indaiatuba (SP). O modelo chega ao mercado no primeiro trimestre de 2021, mas os preços ainda não foram revelados. Deve ficar em torno de R$ 135 mil.  

O novo Corolla GR-S se destaca pelo visual diferenciado. Tem novos para-choques na frente e atrás, faróis de LEDs com acendimento automático, lanternas dianteiras com luzes diurnas (DRL) e faróis de neblina também iluminados por LEDs. Para ressaltar a esportividade, o sedã conta com spoiler exclusivo GAZOO Racing. Emblemas identificam a versão.  

Toyota Corolla GR-S
Divulgação/Toyota

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Além disso, o veículo tem saias laterais, rodas de liga leve 17” exclusivas e tom negro nos retrovisores externos e teto. 

Da porta para dentro, o Corolla GR-S conta com acabamento interno todo preto com partes revestidas de couro e ultrassuede, com costuras em vermelho. Os bancos levam o logo Toyota GAZOO Racing no encosto de cabeça. O painel de instrumentos analógico tem dois indicadores e tela de TFT de 4,2” digital, colorida. Tapetes e volante têm o emblema da divisão esportiva da marca, com acabamento em couro na cor preta e costuras vermelhas.  

Toyota Corolla GR-S
Divulgação/Toyota

Mecânica 

Embaixo do capô dianteiro, nada muda. Continua em cena o motor 2.0 flex, com quatro cilindros em linha, 16V e comando de válvulas variável inteligente VVT-iE. São 177 cv de potência máxima a 6.600 rpm. O torque máximo é de 21,4 mkgf a 4.400 giros, tanto com etanol, quando com gasolina. O câmbio é CVT com simulação de 10 marchas. 

De acordo com a Toyota, para melhorar a aceleração em primeira marcha, a engenharia acoplou uma engrenagem mecânica que atua na arrancada. Isso resulta num conjunto mais eficiente em qualquer faixa de velocidade. Além disso, o Corolla GR-S conta com paddle shift no volante e botão seletor de modo de condução Sport. 


As suspensões estão recalibradas no novato. O avanço traz nova carga de molas, mudanças na barra estabilizadora e recalibração dos amortecedores dianteiro e traseiro. Isso, de acordo com a marca, melhora em coeficiente aerodinâmico. A Toyota, porém, não especificou números. 

Foram instalados defletores aerodinâmicos no assoalho e braço estrutural ligado ao chassi. Além disso, a suspensão dianteira segue independente, McPherson e na traseira, multilink.  

Toyota Corolla GR-S
Divulgação/Toyota

Equipamentos 

Na lista de série, o Corolla GR-S traz central multimídia Toyota Play com tela sensível ao toque de 8”, rádio AM/FM, função MP3, entrada USB, bluetooth. A conexão para smartphones pode ser feita por espelhamento Android Auto e Apple Carplay.  

No mais, o sedã esportivo oferece: ar-condicionado automático e digital, banco do motorista com regulagem de altura, carregador wireless, sistema de partida por botão – chave presencial -, entre os destaques. Na parte de segurança, o sistema de Pré-Colisão Frontal do Toyota Safety Sense usa câmera e radar para detectar possibilidade de colisão e avisar o motorista no caso de perigo. Caso não haja intervenção, é ativada a assistência de frenagem. 

Toyota Corolla  GR-S
Divulgação/Toyota

Tem ainda, alerta de mudança de faixa – com correção no volante para ajudar a se manter na pista –, controle de cruzeiro adaptativo (ACC), farol alto automático, entre outras soluções. 

O modelo que entra em pré-venda em janeiro (a Toyota quer emplacar cerca de 175 unidades/mês) tem três cores disponíveis: branca, vermelha e preta. 

Como anda a nova versão do Corolla?

Para mostrar que a nova versão GR-S do Corolla não vive só de perfumaria, a Toyota decidiu realizar sua avant-première no Autódromo de Interlagos, na capital paulista, local que será palco da Stock Car neste fim de semana. Cabe lembrar que o modelo disputa a corrida por algumas equipes.


Afirmando que o novato é um carro comercial baseado em modelos de corrida, os executivos da Toyota reforçaram que, mesmo sem elevação de potência ou mesmo troca de motor, as mudanças na suspensão por si só já fazem o consumidor sentir a diferença na prática.

O Jornal do Carro testou o único modelo disponível no Brasil (nesta mesma data, a outra unidade fabricada está em apresentação para a imprensa argentina). Ao longo do trajeto, apesar de inexplicavelmente curto, de uma volta apenas na pista, de fato foi possível notar o quanto o Corolla GR-S é mais grudado no asfalto que as unidades sem ajuste na suspensão.

A boa direção e o rodar suave, a princípio, também permanecem no modelo. O câmbio, porém, não acompanha o fôlego. O melhor a fazer, para uma tocada mais agressiva, é trocar as relações pelas aletas atrás do volante.


Os amortecedores também foram recalibrados e atuam melhor na absorção de impactos. Outro ponto positivo está no silêncio interno. Mesmo com o ponteiro chegando perto dos 160 km/h, pouco se ouve do barulho que vem de fora.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.