Você está lendo...
Licenciamento SP 2021: Detran antecipa pagamento a partir da próxima segunda; veja calendário
Legislação

Licenciamento SP 2021: Detran antecipa pagamento a partir da próxima segunda; veja calendário

Valor do licenciamento para quem quitar o débito a partir do dia 15/1 sobe R$ 32,89 e vai para R$ 131,80. Processo é feito de forma digital

Emily Nery, para o Jornal do Carro

30 de dez, 2020 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

Licenciamento 2021 SP
Licenciamento 2021 SP
Crédito:Arte/Estadão

O Detran-SP anunciou hoje (30) as datas para realização do licenciamento de 2021. A partir da próxima segunda-feira (4), os motoristas paulistanos já podem licenciar seus veículos de forma antecipada. O valor será de R$ 98,91. Já os veículos novos pagarão, a partir do dia 15/01, R$ 131,80.

Como fazer o pagamento?

No estado de São Paulo, o licenciamento é feito digitalmente, sem necessidade do contribuinte ir a uma unidade do Detran ou Poupatempo. A fim de ser em conjunto com o pagamento do IPVA, o órgão antecipou o prazo para licenciar o veículo.

Basta o proprietário informar o número do Renavam e pagar via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico nos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú, Caixa Econômica Federal) e nas Lotéricas.

Publicidade


Desta vez,  não haverá cobrança de taxa do seguro DPVAT, conforme decisão do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).

Um dia após o pagamento, o CRLV estará disponível para download e impressão no item “Licenciamento Digital” nos portais do Poupatempo, Detran-SP e Denatran. Além disso, o usuário poderá acessar o CRLV por meio dos aplicativos Poupatempo Digital, Detran-SP e Carteira Digital de Trânsito. Então, é só salvar o documento no próprio celular ou imprimi-lo.

Se acaso o contribuinte não licenciar seu veículo até o último dia útil do mês referente ao número final da placa, haverá incidência de multa e juros. Inclusive, vale reforçar: todos os débitos do veículo devem estar quitados para realizar o licenciamento.




Licenciamento vencido gera multa

Quem não licenciar o veículo no prazo, infringe o Código de Trânsito Brasileiro. Considera-se infração gravíssima, passível de multa de R$ 293,47, além de inclusão de sete pontos na CNH. As autoridades de trânsito também podem apreender o veículo e levá-lo ao pátio do Detran.

Confira o calendário de pagamento de acordo com o número final da placa:

Licenciamento São Paulo 2021
Divulgação/Detran

Veículos movidos a GNV e de aluguel

Veículos movidos a Gás Natural Veicular – GNV, precisam passar previamente por inspeção de segurança veicular. Com a respectiva aprovação, o proprietário recebe o Certificado de Segurança Veicular – CSV. Então, poderá licenciá-lo.


Táxis, vans escolares, caminhões de entrega e outros veículos que se enquadrem como veículos de uso comercial na categoria aluguel precisam de autorização para que possam ser licenciados. No entanto, o Detran-SP prorrogou o prazo para apresentação da autorização devido a pandemia.

Portanto, o contribuinte poderá licenciá-lo, mas terá um bloqueio administrativo no seu cadastro, como medida de segurança. O dono do veículo precisa ir a um órgão competente e apresentar a autorização renovada em uma unidade do Detran-SP ou posto do Poupatempo.

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”