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Vettel põe à venda coleção com cinco Ferraris e outros esportivos
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Vettel põe à venda coleção com cinco Ferraris e outros esportivos

Ex-piloto da scuderia italiana, Vettel está vendendo sua frota particular de esportivos da Ferrari; alemão correrá pela Aston Martin em 2021

Diogo de Oliveira, Especial para o Estado

18 de fev, 2021 · 4 minutos de leitura.

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Depois de deixar a Scuderia Ferrari após sete temporadas, Sebastian Vettel põe coleção de esportivos da marca italiana à venda
Crédito:Montagem/Instagram

O tetracampeão da Fórmula 1, Sebastian Vettel, saiu da Ferrari após sete temporadas, e correrá em 2021 pela britânica Aston Martin. Até aí, tudo normal. Entretanto, o piloto alemão acaba de colocar vários esportivos da sua coleção particular à venda, alguns deles da fábrica de Maranello.

Ao todo, estão à venda cinco esportivos da Ferrari, dois Mercedes-AMG e um BMW. As Ferrari são para lá de exclusivas: LaFerrari (2016), com menos de 500 km; Enzo (2004), com 1.790 km; F50 (1996), com menos de 7 mil km; F12 TDE (2016), com 1.200 km; e 458 Speciale (2015), com 3 mil km.

Sebastian Vettel
Dan Istitene/AFP

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Já os Mercedes são, portanto, o SL 65 AMG Black Series (2009), com 2.800 km, e o SLS AMG (2010), que é a releitura do 300 SL dos anos 1960, também chamado de “asa de gaivota”. Este rodou 7 mil km. Não menos desejado, o conversível BMW Z8 Roadster, de 2002, tem 21.700 km no hodômetro.

Mercedes-Benz SLS AMG de Sebastian Vettel
Tom Hartley Jr./Instagram

Anúncio feito por concessionário

A loja britânica Tom Hartley Jr, especializada em carros exóticos, será, assim, encarregada de vender os modelos da coleção de Sebastian Vettel. Por isso, a revenda publicou fotos dos superesportivos do piloto alemão em seu perfil na rede social Instagram.


“Estamos muito satisfeitos em compartilhar algumas de nossas últimas aquisições, todas, portanto, diretamente da coleção do quatro vezes campeão mundial de F1, Sebastian Vettel. Todos esses carros estão localizados, registrados e emplacados na Suíça”, revelou a empresa.



Embora esteja se desfazendo de parte da sua frota, Vettel ainda guarda outros supercarros na garagem. Um deles é um modelo de Fórmula 1 que o alemão comprou da equipe Williams em 2020. Trata-se do monoposto em que o inglês Nigel Mansell se sagrou campeão mundial, em 1992.

Ferrari LaFerrari de Sebastian Vettel
Tom Hartley Jr./Instagram

De clássico a esportivo customizado

Alguns dos modelos que Vettel colocou à venda tem particularidades. É o caso da LaFerrari, de 2016, construída com especificações exclusivas para o tetracampeão da F1, quando ele piloto da Ferrari. O modelo teve só 499 unidades produzidas e, segundo o anúncio, rodou apenas 490 km.

Ferrari F40 de Sebastian Vettel
Tom Hartley Jr./Instagram

Já o lendário Ferrari F40 foi comprado pouco antes de o piloto alemão assinar com a Scuderia. Entretanto, a equipe italiana presenteou Vettel com a certificação do modelo e o famoso “Livro Vermelho”, concedido pela Ferrari Classiche, divisão de restauração de clássicos da marca. O F40 teve apenas 400 unidades produzidas e o carro de Vettel rodou 1.790 km.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.