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Novo BMW Série 1 M Sport tem estilo esportivo e custa mais que o Série 3
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Novo BMW Série 1 M Sport tem estilo esportivo e custa mais que o Série 3

Hatch da BMW chega ao Brasil com preço acima do sedã médio Série 3 em sua versão de acesso; por salgados R$ 315 mil, modelo compensa em tecnologia e visual

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

16 de jun, 2022 · 5 minutos de leitura.

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BMW
118i M Sport tem motor 1.5 TwinPower turbo de 3 cilindros e 140 cv
Crédito:BMW/Divulgação

A BMW lança no Brasil uma nova versão do Série 1, seu hatch de entrada. A configuração M Sport chega com visual mais provocante e esportivo, bem como com novidades entre os equipamentos e tecnologias. Curiosamente, o modelo, que é o carro mais barato da marca bávara, chega com preço acima do sedã médio Série 3 em sua versão de acesso. Enquanto o três-volumes sai por R$ 300.950, o hatch custa salgados R$ 315.950.

Entretanto, para os clientes mais puristas da BMW, o Série 1 M Sport ainda é uma opção interessante que apela ao emocional. Tem, por exemplo, centro de gravidade mais baixo, suspensão com acerto e calibração esportivos e tocada divertida. Por falar nisso, o hatch carrega sob o capô o motor 1.5 TwinPower Turbo de 3 cilindros. No total, gera 140 cv e torque de 22,4 mkgf disponíveis desde breves 1.480 rpm até 4.200 rpm. Para auxiliar no trabalho, por fim, o 118i M Sport tem câmbio automático de 7 marchas.

BMW
BMW/Divulgação

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Para mais comodidade no trajeto, sistemas como assistente de estacionamento e Reverse Assistant (capaz de refazer os últimos 50 metros percorridos autonomamente), fazem parte do pacote. Tem, ainda, seis airbags e controles de estabilidade e de tração.

Visual

Na estética, o hatch apimentado se diferencia da versão Sport GP (R$ 295.950). Tem para-choques dianteiro e traseiro com novo visual, grade em preto brilhante, assim como as rodas de 18 polegadas. Para dar um ar mais agressivo, o BMW Série 1 M Sport vem com faróis e lanternas traseiras com acabamento escurecido.

Da porta para dentro, onde há quatro opções de acabamento e revestimento com couro, o modelo – que vem importado da Alemanha – aposta forte em tecnologia. No painel, duas telas de 10,25 polegadas para quadro de instrumentos e central multimídia reúnem a maioria das funções do veículo. Tem a assistente virtual Alexa (da Amazon) e espelhamento com Android Auto e Apple CarPlay. No mais: ar-condicionado de duas zonas, sistema de som Hi-Fi e teto solar.




E mais tecnologia…

O modelo esportivo também disponibiliza assistente pessoal. Com o comando de voz, basta falar “olá, BMW” (ou programar frase própria), que o carro executa a função ou explica o funcionamento de equipamentos. Dá até para adaptar o veículo a seu modo.

Já o BMW ConnectedDrive permite atualização remota do Série 1 M Sport. Também dá acesso ao serviço de concierge e de informações do trânsito em tempo real. E o BMW Teleservices tem por função enviar mensagens automáticas sobre o estado do carro com base no uso, o que possibilita funções como agendar serviços na concessionária mais próxima ou até acionar o SOS em casos de acidente.

Por fim, o aplicativo My BMW permite comandar funções do BMW 118i M Sport de forma remota. Assim, para localizar o veículo, trancar ou destrancar as portas e até receber notificações a cada atualização remota de software basta recorrer ao smartphone.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”