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Ford e Red Bull trabalham em versão esportiva da picape elétrica F-150 Lightning
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Ford e Red Bull trabalham em versão esportiva da picape elétrica F-150 Lightning

Parceria na F1 já rende frutos e CEO da Ford revela possível versão superesportiva da picape elétrica F-150 Lightning feita com a Red Bull

Eugênio Augusto Brito, especial para o Jornal do Carro

13 de fev, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Ford Red Bull
Crédito:Reprodução/Twitter

A parceria entre Ford e Red Bull Racing, divulgada no dia 6 de fevereiro, pode ir além da Fórmula 1 de 2026. Nos planos, está um supercarro ou uma super picape. Assim acreditam os jornalistas da revista Motor Trend, dos EUA, após analisar uma frase e uma postagem no Twitter do CEO da Ford, Jim Farley.



Presidente revela conceito

Em postagem feita na quarta-feira (8), Farley mostrou uma imagem na qual revela, brevemente, ao piloto australiano Daniel Ricciardo o que parece ser uma versão conceitual esportiva da picape elétrica F-150 Lightining.

Na sequência, Farley afirma que: “A divisão Ford Performance construiu alguns carros elétricos de demonstração muito especiais. Hoje, no estúdio de design, dei uma prévia ao Daniel Ricciardo de como é nosso conceito mais recente. Mais em breve!”, escreveu.

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Na imagem, curiosamente, Ricciardo aparece usando uma jaqueta da Red Bull, mas com o logo da Ford no lado direito e não o da Honda. A fabricante japonesa ainda é a parceira da Red Bull na F1 em 2023.

Parceria antecipada à imprensa

Ainda segundo a Motor Trend, o próprio Farley teria dito à imprensa que a aerodinâmica de um próximo modelo da Ford Perfomance poderia, então, ficar sob responsabilidade de engenheiros da F1. Assim, o presidente da Ford divulgou um cronograma de lançamentos futuros ao lado de modelos e showcars já existentes.


Na imagem estão o Mustang Mach-E 1400 (SUV elétrico de 1.400 cv); o Cobra Jet Mustang (dragster elétrico de 1.523 cv, que atinge o quarto de milha com 270 km/h em 8,27 s); e uma Super Van (E-Transit com mais de 1.900 cv). Todos com as cores da Red Bull. Por fim, vê-se a silhueta de uma picape – a F-150 elétrica – com a inscrição “em breve” em inglês.

Ford Red Bull slide
Trecho de apresentação da Ford, com futuros projetos, divulgada por revista
Reprodução / Motor Trend

Da mesma forma, no anúncio a Ford mostrou em seu canal do YouTube o atual bicampeão da F1, Max Verstappen, e o mexicano Sergio Perez. A atual dupla da RBR surge ao volante de carros da marca norte-americana em uma pista fechada.


Ford Red Bull
Verstappen e Perez aceleram showcars da Ford com cores da Red Bull
Divulgação/Ford

Oficialmente, a Ford vai desenvolver a próxima geração de motores de Fórmula 1 da Red Bull. Eles serão híbridos, mas deverão ter a central elétrica mais potente. Ou seja, vai subir dos atuais 120 kW (cerca de 160 cv) para 350 kW (em torno de 480 cv).


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.