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Fiat Strada 2024 com motor 1.0 turbo está em testes finais
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Fiat Strada 2024 com motor 1.0 turbo está em testes finais

Fiat Strada ganhará leve reestilização no visual e maior novidade na picape compacta será na adoção do motor 1.0 turbo flex de 130 cv

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

27 de mar, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Strada
Strada
Crédito:FCA Fan Brazil/Divulgação

A Fiat já testa a linha 2024 da Strada no Brasil. E a picape compacta – produzida em Betim (MG) – foi flagrada nos últimos dias. Quem publicou as fotos – gentilmente cedidas ao Jornal do Carro – foi o perfil do Instagram, FCA Club. Nas imagens, todas de traseira, nota-se a camuflagem leve com adesivos para esconder as linhas da carroceria. Ainda assim, dá para notar que manterá o porte atual, com leves retoques na dianteira e na traseira. A previsão é de que a picape chegue renovada às revendas da marca italiana logo no início do segundo semestre.

Strada
Fiat/Divulgação

Antes de falar da estética, porém, cabe explicar que Strada 2024 vai melhorar mesmo é na mecânica. Isso porque a picape compacto vai incorporar o motor 1.0 turbo flex de até 130 cv e 20,4 mkgf de torque máximo com etanol. Com ele vem o câmbio automático CVT com simulação de 7 marchas. Trata-se do mesmo propulsor dos irmãos Fastback e Pulse.

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Nas fotos, dá para ver que a Fiat Strada vai manter o atual formato da lanternas. A montadora sequer promoverá algum rearranjo na disposição das luzes. O para-choque traseiro, entretanto, terá redesenho. Mas o santantônio e o rack de teto continuam intactos.



Demais mudanças

Nas laterais, novidades se resumirão às rodas de liga leve com novo design. A parte da frente não está nas fotos, mas terá atualização do para-choque. E os faróis serão iluminados por LEDs.

Embora receba atualizações e nova mecânica, a rival da Chevrolet Montana e Volkswagen Saveiro deve fazer evoluções também na parte interna. Em nova geração desde 2020, a Strada 2024 deve melhorar o acabamento, e engordar a lista de equipamentos.


Chevrolet/Divulgação

Assim, segurança e conectividade terão upgrade. A central multimídia Uconnect, por exemplo, terá tela de 8,4″ nas versões mais caras. Atualmente, o display tem 7″. Bem como no Fiat Pulse, frenagem autônoma de emergência e alerta de saída de faixa devem entrar em cena na picape. Mas não muito além disso, afinal, a Fiat Strada precisará ter preço competitivo, já que é um pouco menor que a nova Chevrolet Montana.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.