Primeira Classe

Nova executiva da KLM chega ao Brasil

Primeiro voo a ter essa configuração é entre Amsterdã e Rio de Janeiro

Rafaela Borges

31 de jul, 2015 · 3 minutos de leitura.

Nova executiva da KLM chega ao Brasil
Crédito: Primeiro voo a ter essa configuração é entre Amsterdã e Rio de Janeiro

 

Neste domingo, 2 de agosto, desembarca no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, um Boeing 777-200 proveniente de Amsterdã com a nova configuração de classe executiva da KLM. Na noite do mesmo dia, a aeronave parte em direção à capital da Holanda.

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A estreia do avião com a nova configuração de business em São Paulo também deve ocorrer em breve – a KLM ainda não informou a data exata. A capital paulista e o Rio são as duas cidades brasileiras em que a companhia holandesa opera, ambas com voos diretos para Amsterdã.


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O principal destaque da nova executiva fica por conta da poltrona “flat bed”, com reclinação em 180º, formando uma cama. Até então, a KLM operava no Brasil com a executiva cujas poltronas são do tipo “tobogã” – o passageiro fica com as pernas voltadas para baixo, numa posição um tanto incômoda.


A companhia holandesa também renovou o revestimento das poltronas, bem como a qualidade da louça e o kit de amenidades distribuído aos passageiros da executiva. Outra novidade é a tela do sistema de entretenimento, que agora tem  17 polegadas.

O padrão de cada fileira é quatro assentos, dois de cada lado da aeronave. No entanto, há algumas com três poltronas, sendo uma delas individual. Esse arranjo atende bem a quem viaja sozinho.



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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”