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Ranking: Os 10 hatches mais vendidos no 1º semestre de 2023
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Mercado

Ranking: Os 10 hatches mais vendidos no 1º semestre de 2023

Lista feita com dados da Fenabrave mostra o Chevrolet Onix como o mais vendido entre os hatches no 1° semestre, seguido de Polo e HB20

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

06 de jul, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Black Friday Onix automáticos
Descontos da linha Onix passam de R$ 8 mil na Black Friday
Crédito:Chevrolet/Divulgação

Ainda que os SUVs respondam por boa parte das vendas de carros novos no Brasil, os hatches ainda são os modelos mais acessíveis do mercado. Por isso, têm grande saída. No acumulado de janeiro a junho de 2023, o modelo mais vendido do 1° semestre foi o Chevrolet Onix, com 44.110 unidades. Sua versão mais barata, a MT, custa R$ 73.820.

Logo na segunda colocação vem a opção da Volkswagen, o Polo. O hatch produzido em Taubaté (SP) registrou 37.722 novas unidades desde janeiro, mas está em queda nas vendas desde maio. De acordo com números da Fenabrave, federação que reúne os concessionários do País, nem mesmo os descontos oferecidos pelo governo ajudaram a aumentar expressivamente as vendas dos hatches no Brasil.



produção
(Chevrolet/Divulgação)

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Além disso, notícias de paralisações nas plantas da Volkswagen e GM, por exemplo, podem afastar compradores, o que também seria prejudicial aos modelos. Em terceiro lugar está o Hyundai HB20, que registrou 34.002 unidades nos últimos seis meses. Em quarto e quinto lugar é possível ver uma dobradinha da Fiat: Argo e Mobi, respectivamente. O hatch compacto vendeu 31.920 unidades, enquanto o subcompacto emplacou 30.442 unidades.

Segunda metade da lista tem Renault no sexto lugar

Renault Kwid Fiat Mobi carro
(Renault/Divulgação)

Não é novidade que Mobi e Kwid disputam pelo posto de 0 km mais barato do Brasil, mas em números totais de vendas, o hatch da marca italiana leva a melhor. No sexto lugar está o compacto da Renault, com 26.646 unidades vendidas até junho. O modelo, em sua versão de entrada Zen, custa R$ 68.990, mas já chegou a custar R$ 10 mil a menos enquanto duraram os descontos oferecidos pelo governo e pela própria Renault.


Contudo, na sétima posição, está o Toyota Yaris hatch, com 11.880 unidades vendidas nos últimos seis meses. Na oitava posição está o Peugeot 208, que teve 11.546 carros emplacados nos meses de janeiro a junho deste ano. O modelo está prestes a receber uma novidade: o motor 1.0 Turboflex de origem Fiat, que também equipará a picape Strada, por exemplo.

Nas duas últimas colocações estão o Citroen C3, com 11.338 unidades vendidas, e por fim o Honda City hatch, que registrou 6.640 unidades, fazendo dele o hatch menos vendido do País no top 10 da Fenabrave no 1° semestre.

Confira abaixo o ranking dos 10 hatches mais vendidos do 1° semestre de 2023:

1°) Chevrolet Onix – 44.110
2°) Volkswagen Polo – 37.722
3°) Hyundai HB20 – 34.002
4°) Fiat Argo – 31.920
5°) Fiat Mobi – 30.442
6°) Renault Kwid – 26.646
7°) Toyota Yaris Hatch – 11.880
8°) Peugeot 208 – 11.546
9°) Citroen C3 – 11.338
10°) Honda City Hatch – 6.640


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.