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Novo Toyota SW4 híbrido ganha projeções e mostra visual mais moderno
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Novo Toyota SW4 híbrido ganha projeções e mostra visual mais moderno

Projeção feita revela as novidades no visual do SUV da Toyota; motorização híbrida-leve junta ao motor Turbodiesel será uma opção

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

21 de jul, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Projeção do Novo Toyota SW4 adianta suas novidades para o próximo ano-modelo
Crédito:Malvinwsteiawan/Reprodução

Alguns dias depois de vazarem imagens do novo Toyota SW4, surgem as primeiras projeções da nova geração do SUV de 7 lugares da marca japonesa, que estreia em 2024 e virá ao Brasil. A dianteira será completamente redesenhada, seguindo a mesma linha de estilo de novidades recentes da marca. As laterais, no entanto, seguem intocadas no SUV da Hilux.

Entretanto, as mudanças não sugerem uma nova geração do modelo. Esperava-se um completo redesenho do veículo, algo que, no entanto, ficou restrito à parte da frente, onde grade e demais elementos receberam um novo design. As principais mudanças se concentram nos faróis com assinatura nova, de LED, além de um para-choque totalmente novo.



Foto vazada sugere mudanças na dianteira da SW4, laterais seguem intactas (GaadiWaadi/Reprodução)

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O que faz dessa renovação de desenho uma novidade considerável, é a presença do conjunto híbrido, novidade para 2024. O SW4 terá um sistema híbrido-leve de 48V, onde um pequeno gerador substitui o alternador, que ajuda nas acelerações iniciais e demais funções. Desta forma, o modelo consome menos combustível e reduz suas emissões, por exemplo.

Toyota SW4 terá 2.8 Turbodiesel junto ao sistema híbrido

O motor esperado para fazer par com o conjunto será o 2.8 turbodiesel de 224 cv, o que por si só é uma novidade, uma vez que conjuntos híbridos não tem o costume de trabalharem junto de motores diesel, algo mais comum em modelos à gasolina. Dependendo de qual mercado o carro estará à venda, o público poderá comprar versões mais simples, sem a opção híbrida.

Isso significa que haverá a possibilidade de comprar um SW4 em versões 4×2 e 4×4, e até com transmissão manual, algo cada vez mais raro atualmente, por exemplo. Além disso, as novidades também acontecem no interior, onde um novo console central deve aparecer, além de uma multimídia atualizada, painel de instrumentos digital e bancos com novo desenho. 


No entanto, a versão com 7 lugares do SW4 continuará em produção. Por fim, o modelo redesenhado deve ser lançado na nos próximos meses, primeiro em países da Ásia, onde tem o nome de Fortuner. O modelo deve chegar ao Brasil e demais países da América Latina em seguida, que serão abastecidos pelas unidades vindas da fábrica de Zárate, na Argentina, onde já é feita a picape média Hilux.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.