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Inmetro atualiza tabela de consumo com 12 lançamentos; veja os números
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Inmetro atualiza tabela de consumo com 12 lançamentos; veja os números

Atualizações feitas no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro mostram 12 lançamentos e seu desempenho quanto eficiência energética e autonomia

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

28 de ago, 2023 · 7 minutos de leitura.

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Atualização no PBVE mostra 12 novos modelos
Crédito:Montagem/Rodrigo Tavares/Jornal do Carro

O Inmetro divulgou uma nova versão da tabela do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBVE) que inclui 12 dos últimos lançamentos no País. Entre os modelos submetidos ao padrão do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, estão, por exemplo, o Hyundai Kona, disponível em versões híbrida e elétrica, e o sedã BYD Seal, que estreia nesta semana no mercado nacional. Além disso, outro modelo a ter aferição pelo Inmetro é o Volkswagen ID.4, que o Jornal do Carro avaliou recentemente.

Segundo o presidente do Inmetro, Márcio André Brito, a tabela do PBE precisa estar atualizada sempre, pois é uma importante ferramenta que ajuda ao consumidor na hora de decidir uma compra. Além disso, é possível ao interessado no veículo conhecer as versões mais econômicas de determinado carro ou sua categoria, por exemplo.



Confira abaixo as atualizações realizadas pelo Inmetro no PBE de 2023:

BMW IX M60

Divulgação/BMW

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O modelo apresenta eficiência energética de 0,74 MJ/km, e seu consumo equivalente de energia (modo elétrico em km/l) corresponde a 27,2 km/l na cidade e 27,9 km/l na estrada, por exemplo. Além disso, sua autonomia é de 431 km.

BYD Seal, segundo o inmetro:

BYD Seal elétrico
BYD/Divulgação

O sedã da BYD tem eficiência energética de 0,62 Mj/km, e seu consumo equivalente de energia (modo elétrico em km/l) corresponde a 34,9 km/l na cidade e 30,5 km/l na estrada. Assim, sua autonomia corresponde a 372 km.


Chevrolet S10 Midnight, segundo o inmetro:

Chevrolet/Divulgação

A picape média da Chevrolet, destacada das demais pelo visual escurecido, também está na lista. Sua eficiência energética é de 2,86 MJ/km, e seu consumo com diesel é de 8,6 km/l na cidade e 10,9 km/l na estrada, por exemplo.

Hyundai Kona elétrico

Hyundai/Divulgação

O SUV elétrico da Hyundai, que ficou mais potente e com maior autonomia na Europa, também consta no PBE do Inmetro. Sua eficiência energética é de 0,44 Mj/km, e seu consumo equivalente (modo elétrico em km/l) é de 52,5 km/l na cidade e 40,6 km/l na estrada. Assim, sua autonomia é de 252 km.

Hyundai Kona híbrido, segundo o inmetro:

Na versão híbrida, a eficiência energética do modelo é de 1,11 Mj/km, e seu consumo com gasolina é de 19,6 km/l na cidade e 17,4 km/l na estrada.

Mercedes-Benz AMG EQE53, segundo o inmetro:

Mercedes-Benz/Divulgação

A única Mercedes da lista tem eficiência energética de 0,80 Mj/km, e seu consumo equivalente de energia (modo elétrico em km/l) corresponde a 27 km/l na cidade e 23,9 km/l na estrada. Por fim, sua autonomia total é de 338 km.

Porsche Cayenne 3.0, segundo o inmetro:

Cayenne 2024
Divulgação/Porsche

Versão vendida apenas com motor a gasolina, a Cayenne também está na lista. O maior SUV da Porsche tem eficiência energética de 2,98 Mj/km e seu consumo com gasolina é de 6,9 km/l na cidade e 8,5 km/l na estrada.


Porsche Cayenne 4.0, segundo o inmetro:

Na versão com maior motor, a eficiência energética é de 3,32 Mj/km, e seu consumo com gasolina corresponde a 6,1 km/l na cidade e 7,9 km/l na estrada, por exemplo.

Porsche 911 Turbo, segundo o inmetro:

Porsche/Divulgação

O esportivo mais longevo da marca também aparece nas atualizações, com eficiência energética de 3,57 Mj/km, e consumo de 5,5 km/l na cidade e 7,8 km/l na estrada.


Volvo C40 P8, segundo o inmetro:

Divulgação/Volvo

O SUV elétrico da Volvo tem eficiência energética de 0,60 Mj/km, e seu consumo equivalente de energia (modo elétrico em km/l) corresponde a 35,8 km/l na cidade e 32 km/l na estrada. Assim, sua autonomia é de 352 km.

Volvo XC40 P8, segundo o inmetro:

Volvo
Volvo/Divulgação

O Volvo XC40 tem eficiência energética de 0,62 Mj/km. No entanto, seu consumo equivalente de energia (modo elétrico em km/l) corresponde a 33,8 km/l na cidade e 31 km/l na estrada. Sua autonomia é de 348 km, por exemplo.

Volvo XC90 T8

gasolina
Volvo/Divulgação

O terceiro Volvo da lista tem eficiência energética de 0,85 Mj/km. Seu consumo com gasolina é de 10,3 km/l na cidade e 10,3 km/l na estrada. Já seu consumo equivalente de energia (modo elétrico em km/l), por exemplo, corresponde a 24,2 km/l na cidade e 23,3 km/l na estrada.


Volkswagen ID.4

VW ID.4 elétrico
DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO

Testado recentemente pelo JC, o ID.4 tem eficiência energética de 0,63 Mj/km, e seu consumo equivalente de energia (modo elétrico em km/l), corresponde a 34,5 km/l na cidade e 29,8 km/l na estrada Por fim, sua autonomia é de 370 km.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.