A Renault atingiu a terceira etapa do plano estratégico Renaulution, a Revolution. Desse modo, a fim de construir uma nova geração de veículos sustentáveis, a fabricante, desde o final de 2022, definiu um novo modelo de negócios. E é neste processo que entra a Horse. A nova organização, que tem o papel de definir o ritmo para a criação de soluções de motores de baixas emissões para a fabricante francesa, já deu o primeiro passo. O 1.3 turboflex será fabricado em São José dos Pinhais (PR).
De acordo com o governo do Estado do Paraná, a nacionalização do motor turbo 1.3 TCe (já preparado para usar sistemas híbridos) tem investimento estimado de R$ 100 milhões. A Agência Estadual de Notícias informou, na última semana, que o propulsor está apto a equipar, futuramente, modelos híbridos. Contudo, não informou quais. A expectativa é, no entanto, que além da picape Niagara (leia mais), o motor 1.3 TCe nacionalizado equipe a nova família de compactos e médios da Renault no Brasil. Sem contar a nova geração do Nissan Kicks, que estreia em 2024 como linha 2025.
Ademais, confirmou-se que o motor atendera, também, operações da Renault na Argentina e Colômbia. E, por fim, há perspectiva de ampliação para mercados internacionais.
Implantação imediata
A princípio, o diretor de operações da Horse Brasil, Wesley Palma, afirmou que a nova linha de produção de motores terá implantação imediata no complexo paranaense. “O motor 1.3 turbo é extremamente focado em eficiência energética e na baixa emissão de carbono, e está preparado para a transição para o modelo híbrido no futuro. O investimento será aplicado na fabricação do motor e de peças que vão servir para futuros projetos da Horse no Brasil”, afirma.
Hoje, importado de Valladolid, na Espanha, o 1.3 TCe equipa o SUV Duster e a picape compacta Oroch. Cabe recordar, em síntese, que o motor de 1.332 cm³ e quatro cilindros tem alimentação por injeção direta de combustível e turbo. Equipa, ainda, modelos da Mercedes-Benz – onde trabalha com calibração diferente e atende modelos como Classe A e CLA, por exemplo.
Siga o Jornal do Carro no Instagram!