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IPVA 2024 em SP: pagamento de placa final 2 é nesta sexta-feira
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IPVA 2024 em SP: pagamento de placa final 2 é nesta sexta-feira

IPVA 2024 pode ser pago em cota única ou parcelado em até 5 vezes, mas aplicativos dão opções extras e até desconto no imposto

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

12 de jan, 2024 · 4 minutos de leitura.

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IPVA
Alíquota em São Paulo é de 4%
Crédito:Hélvio Romero/Estadão

Os brasileiros proprietários de carros precisam ficar de olho no vencimento do IPVA 2024. O imposto começou a ser pago nesta quinta-feira, 11 de janeiro. E hoje, dia 12, é o vencimento para os veículos com placa final 2. De acordo com as regras do governo paulista, é possível pagar o IPVA em cota única com desconto de 3%. No entanto, o proprietário pode optar por parcelar o imposto em até 5 vezes. Assim, também deve pagar a primeira parcela no primeiro mês do ano. Outra opção é quitar o débito em fevereiro, mas sem desconto.

O imposto, aliás, já pode ser consultado nos terminais de autoatendimento, internet banking, aplicativos de celular de alguns bancos e no portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz-SP). Dessa forma, o proprietário pode consultar o valor com o número do Renavam, por exemplo. Para os veículos leves, como automóveis, por exemplo, a alíquota em São Paulo é de 4%. Ou seja, se você tiver um carro no valor de R$ 100 mil, pagará R$ 4 mil de imposto.



IPVA 2024
Jornal do Carro

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Uma novidade para 2024 é a possibilidade de pagar a taxa via Pix. Para isso, basta acessar o sistema do Sefaz, selecionar a taxa e efetuar o pagamento utilizando um QR Code. Lembrando que o código tem validade de 15 minutos. Seja como for, existem alguns aplicativos que prometem mais facilidade, com opções de descontos e parcelamento diferenciado, podendo chegar até 12 parcelas. Confira a lista dos apps.  

Quanto São Paulo vai arrecadar com o IPVA 2024?

A Sefaz-SP prevê arrecadar R$ 27,6 bilhões com o IPVA 2024. Deste total, uma parte vai para o Fundeb. E o valor restante será metade para os municípios de registro dos veículos, que devem corresponder ao local de domicílio ou residência dos respectivos proprietários, e a outra metade para o Estado.

Os recursos do imposto são investidos pelo governo estadual em obras de infraestrutura e melhoria na prestação de serviços públicos como os de saúde e educação. As alíquotas do imposto para veículos particulares novos e usados permanecem as mesmas: 4% para carros de passeio; 2% para motocicletas e similares, caminhonetes cabine simples, micro-ônibus, ônibus e maquinário pesado; 1,5% para caminhões e 1% para os veículos de locadoras.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.