Com novos produtos planejados para o mercado brasileiro, a Mitsubishi anunciou um investimento de R$ 4 bilhões em sua fábrica de Catalão (GO). O valor será usado para modernizar a linha de produção nacional até 2032.
Há pelo menos dois veículos que devem ser feitos por lá: a nova geração da picape L200 Triton e o XForce, que será o SUV de entrada da marca. Ele substitui o Outlander Sport (antigo ASX), que saiu de linha no início do ano. Além disso, a montadora também vai desenvolver novas tecnologias híbridas e flex na unidade goiana. O Outlander PHEV, por exemplo, já foi confirmado para o Brasil, a princípio como importado. Mas, com o anúncio, pode se tornar um dos carros com produção nacional no futuro.
Como é a nova geração da Mitsubishi L200
Apresentada em julho do ano passado, a sexta geração da L200 Triton deve estrear no mercado brasileiro em 2025. Com plataforma compartilhada com a Nissan Frontier, a nova picape cresceu: são 5,36 metros de comprimento, 1,93 m de largura, 1,81 m de altura, e 3,13 m de entre-eixos
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O design é totalmente novo, com grade dianteira, dividida em três seções e contornos com apliques em forma de “C” na altura dos faróis. Na traseira, há menos alterações, e as lanternas foram apenas redesenhadas. A cabine também traz novidades, como, por exemplo, tela maior e equipamentos como ACC, assistente de permanência em faixa, sensor de ponto cego e sete airbags.
Na mecânica, a caminhonete recebe o mesmo motor 2.4 turbodiesel, mas com algumas alterações. Lá fora, tem três configurações que vão de 149 cv e 33,6 mkgf a 214 cv e 47,9 mkgf. Esta última deve equipar a L200 brasileira. Assim, terá 24 cv e 4 mkgf extras em relação ao modelo vendido atualmente. O câmbio poderá ser manual e automático, ambos com seis marchas, e a tração 4×4 com reduzida.
O que sabemos sobre o XForce
O XForce será o SUV de entrada da Mitsubishi, já que ele é menor que o Eclipse Cross. São 4,39 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,66 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. Já a altura em relação ao solo é de 22 centímetros. Ainda não há informações sobre a mecânica que o modelo usará fora da Ásia. Por lá, traz o 1.5 a gasolina de 106 cv e 14,4 mkgf e câmbio automático do tipo CVT.
Em termos de design, o modelo tem visual parecido com o do conceito XFC, com faróis e lanternas em formato de “T” e grade dianteira com elementos tridimensionais. Na cabine, há telas integradas, com painel de instrumentos de 8″, enquanto a central multimídia tem 12,3″.
Entre os equipamentos, há carregador de celular por indução, entradas USB e USB-C, sistema Dynamic Sound da Yamaha com oito alto-falantes e ar-condicionado digital de duas zonas. O SUV também oferece diversos recursos de assistência ao motorista. Alerta de colisão frontal, frenagem de emergência, câmera de ré, controle de cruzeiro adaptativo e monitor de ponto cego fazem parte da lista.
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