O Grupo Geely, dono de 31 marcas (entre elas Volvo, Lotus e Zeekr, por exemplo), é a primeira empresa chinesa a entrar no “Top 10” de vendas mundiais. Com 730 mil unidades entregues em todo o mundo no 1º trimestre de 2024, a holding garantiu a 10ª posição no ranking das montadoras, ficando à frente de marcas tradicionais como BMW e Mercedes-Benz.
De acordo com o jornal Nikkei Asia, o crescimento da empresa foi de 27% no volume de vendas quando comparado ao ano passado. Em 2023, a Geely ocupava o 12º lugar no período. O pódio tinha Toyota, com 2,52 milhões de veículos, Grupo Volkswagen, 2,1 milhões, e Grupo Hyundai, com 1,76 milhão.
Geely lidera as outras chinesas
Além do bom desempenho da Geely, outras marcas chinesas viram seus volumes aumentarem consideravelmente. BYD, Changan Automobile, Chery Automobile e SAIC Motor entraram para o “Top 20” do ranking global. Somadas, as cinco gigantes orientais cresceram mais de 20% no 1º trimestre de 2024, enquanto a média das montadoras que aparecem na lista foi de 2%.
As exportações tiveram um papel fundamental nesse desenvolvimento. Por esse motivo, inclusive, que países da Europa e Estados Unidos pretendem aumentar o imposto de importação de carros chineses, uma medida protecionista em relação às fabricantes locais. Impulsionada pela Volvo, que registrou aumento de 12%, a Geely cresceu 43% no exterior. Já a BYD disparou com 150% de aumento fora de sua terra natal.
No ano passado, 1,2 milhão de veículos eletrificados foram exportados da China, entre híbridos e elétricos. Isso representa um aumento de 78% sobre 2022. A expectativa é de que esse número chegue a 3,5 milhões nos próximos anos, segundo especialistas. Aliás, o Brasil se tornou recentemente o maior comprador de carros chineses eletrificados do mundo.
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