Já têm quase quatro anos que a Renault fala do Bigster. O SUV, que viria como uma alternativa acima do Duster – pois tem mais porte e capacidade para transportar até sete pessoas – ainda não deu o ar da graça. A última notícia que se soube foi a bateria de testes que o modelo vem fazendo antes de chegar ao mercado. Mas, afinal, quando isso deve acontecer?
A Renault – assim como praticamente todas as montadoras – não detalha seus planos futuros. Apenas há promessas de que o SUV chegue ainda neste ano. Planos, aliás, que podem ser mudados pela fabricante francesa, o que não seria a primeira vez, diga-se. Para quem não se lembra, havia previsão de estreia para 2023.
Mas, por que falar dele agora?
Por ocupar a vaga de modelo topo de linha da Renault quando estiver no mercado, o Bigster será um importante player para a marca francesa (e para a romena Dacia, que também terá sua versão para a Europa). Mas o fato é que o modelo teve projeção feita pelo site russo Kolesa.
Em síntese, o Bigster já foi visto. Logo no começo dessa história, em 2021, fotografado em uma rua de Parga (República Tcheca), durante um evento fechado. Tratava-se, no entanto, da versão conceitual. De lá para cá, muita coisa pode ter mudado.
Mas, se depender da projeção, não tanto. Embora tenha a proposta de ser praticamente idêntico ao novo Duster (em suas devidas proporções), o Bigster, conforme já anunciado pela marca, não usará peças cromadas. Isso, para manter um visual mais sóbrio e robusto, conforme a proposta.
De acordo com as projeções, para se diferenciar do Duster, o irmão maior terá pequenos detalhes no para-choque dianteiro. Entretanto, a principal diferença visual é a traseira mais avantajada. O balanço traseiro é maior, afinal, ao contrário do SUV compacto, o irmão maior tem três fileiras de assentos. Além disso, o Bigster poderá ter teto mais alto. A princípio, para ampliar o espaço para quem vai de carona, nas fileiras de trás. Na projeção, as rodas mudam em relação ao modelo original, visto nos protótipos.
Plataforma e motores
Além da mesma distância entre-eixos (os dois vêm da plataforma CMF-B), os SUVs compartilham os contornos de portas, estilo e materiais dos arcos das rodas e, também, o posicionamento das maçanetas. Por um lado, isso não é bom para o Bigster, que perde a identidade própria ao se mostrar tão parecido com o irmão menor. Isso pode até causar certa rejeição do público que gosta de exclusividade. Seja como for, isso não vai tirar a beleza do SUV.
Em termos de motorização, Bigster e Duster também vão compartilhar praticamente tudo. Isso inclui a unidade híbrida E-Tech, formada pelo conjunto 1.6 a gasolina aspirado de 94 cv atrelado a um elétrico de 49 cv. Neste caso, potência total de 140 cv.
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