Primeira Classe

Jaguar Land Rover expõe carros em convento histórico de SP

Exposição é parte de ação que inclui música, arte e gastronomia

Rafaela Borges

03 de dez, 2015 · 4 minutos de leitura.

Jaguar Land Rover expõe carros em convento histórico de SP
Crédito: Exposição é parte de ação que inclui música, arte e gastronomia

Desta quarta-feira (2) até sexta-feira (4), as marcas “irmãs” Jaguar e Land Rover estão expondo alguns modelos de sua linha no antigo Noviciado Nossa Senhora das Graças, que fica no bairro do Ipiranga, no centro de São Paulo. O motivo? O casarão histórico é palco de um evento batizado de “Blue Sessions”, uma parceria do Fechado para Jantar (clube do qual as montadoras fazem parte) com a fabricante de whisky Johnnie Walker.

(No Instagram: @blogprimeiraclasse)

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O Fechado para Jantar foi criado para promover jantares especiais preparados por chefes renomados em locais inusitados de São Paulo. Nesta edição, a quarta e última do ano, o cardápio foi preparado Despirite e feito para combinar com o whisky topo de linha da Johnnie Walker, o Blue Label – que, aliás, é servido durante quase toda a noite.

E, como faz parte do clube, a Jaguar Land Rover aproveita para expor seus carros no evento, que ainda se destaca pela boa música – com uma excelente banda de blues e rock clássico.


Entre os modelos expostos nos dois pátios do casarão, os destaques são os da Jaguar. Em primeiro lugar, porque um deles é o poderoso F-Type – o outro é o XE. Mas, principalmente, por causa da ambientação. Os modelos estão à mostra diante de um painel com diversas referências a Londres e à Inglaterra, terra de origem das duas marcas. Entre elas, os famosos telefones públicos típicos da capital do país dos Beatles e dos Rolling Stones.

Apesar de ter a primeira noite voltada a convidados das empresas que fazem parte do Fechado para Jantar, o Blue Sessions é aberto ao público nestas quinta e sexta-feiras. O ingresso custa R$ 250 por pessoa, com tudo incluído – jantar, coquetéis com whisky Johnnie Walker, doses de Blue Label e cervejas artesanais, entre outras atrações. Para saber mais, confira no site Sabiar.

E, por falar neste site, está aí uma iniciativa interessante. Eles vendem experiências inusitadas pelo Brasil e o mundo. Há opções nas categorias gastronomia, fotografia, arte e, claro, viagem, uma das atividades preferidas desta que vos bloga.


Achei muito legais alguns “tours” oferecidos no site. Entre eles, há um passeio pelos cenários do filme “A Princesa e o Plebeu”, em Roma, um passeio de trenó puxado por renas em algum local inóspito da Noruega e um tour de cavalo ou Vespa pela Toscana. Saiba mais aqui.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”