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Avaliação: Z4 é belo e tem motor eficiente
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Avaliação: Z4 é belo e tem motor eficiente

DIEGO ORTIZ FOTOS: MARCIO FERNANDES/ESTADÃOO BMW Z4 sdrive20i não é prático nem muito luxuoso por dentro, tem tabela de R$... leia mais

23 de jan, 2013 · 4 minutos de leitura.

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 Avaliação: Z4 é belo e tem motor eficiente

DIEGO ORTIZ
FOTOS: MARCIO FERNANDES/ESTADÃO

O BMW Z4 sdrive20i não é prático nem muito luxuoso por dentro, tem tabela de R$ 212.950 e, quando passa em buracos, sua suspensão bate mais que o Anderson Silva. Mas isso não tem a menor importância quando se pisa no pedal da direita e o motor 2.0 o acelera de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos, chamando a atenção de quem passa nas ruas, sem exceção.

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Todo conversível tem seu charme, é verdade, mas as linhas modernas e compactas do modelo alemão, associadas ao emblema da marca bávara no capô, deixam esse BMW ainda mais interessante. Quando se aciona o comando de abertura automática da capota, então, o movimento ao estilo “Transformers” é capaz de criar rodinhas de curiosos.

Dinamicamente, o Z4 se mostra bipolar quando visita os trópicos. Em linha reta e sobre asfalto bom, ele é bravo. Os 184 cv do quatro-cilindros chegam rápido, às 5 mil rpm, e o torque de 27,5 mkgf surge mais precocemente ainda, às 1.250 rotações. O resultado disso é um desempenho turbinado (sim, ele tem turbo), forte desde a primeira pisada.


A suspensão, McPherson na dianteira e independente com multibraços atrás, faz muito bem seu trabalho em curvas fechadas, quando a tração traseira dá o ar da graça. Mas com os controles eletrônicos desligados, teima em deixar a retaguarda escapar.

Ao se deparar com os buracos, o carro sofre. Duras, as molas tentam absorver as imperfeições, mas fazem com que o Z4 passe a balançar tanto que o motorista acaba desistindo de acelerar mais forte.


O acabamento, por outro lado, é ótimo, embora não haja muito luxo em termos de equipamentos. Por ser uma versão de entrada, faltam itens como sistema multimídia com navegador GPS e coisas do tipo.

A qualidade do sistema de som é muito boa e o computador de bordo traz ampla gama de informações. Mas estão aquém de outros BMW.

Não falta espaço para o motorista, mas é preciso algum malabarismo para entrar no Z4 quando a capota está fechada.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.