Primeira Classe

Picape: conheça a ‘gigante’ brasileira de R$ 500 mil

F-Maxx é feita por empresa paranaense e tem 7,5 metros de comprimento

Rafaela Borges

03 de jan, 2017 · 3 minutos de leitura.

Picape: conheça a 'gigante' brasileira de R$ 500 mil
Crédito: F-Maxx é feita por empresa paranaense e tem 7,5 metros de comprimento

 

(Foto: Fernando Macedo)

 

Meus amigos são ótimos colaboradores: sempre que viajam, enviam fotos de locais e curiosidades automotivas, especialmente para alimentar o perfil do blog no Instagram (@primeiraclasse_estadao). Uma colaboração recebida nesta terça-feira chamou muito a minha atenção.

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O Fernando Macedo, amigo de infância, enviou a imagem de uma picape imensa, fotografada em um condomínio no Guarujá, litoral sul de São Paulo. “Que carro é este”?, ele perguntou.

Na hora, disse que achava que era uma versão muito tunada de alguma picape americana da Série F. Talvez, a F150. Mas parti para a pesquisa e, conversando com o pessoal aqui do Jornal, descobrimos que não era nada disso.

Trata-se de uma picape considerada quase brasileira, pois é assinada pela empresa Tropical Cabines, com sede em Marechal Cândido Rondon, no Paraná. Chamada de F-Maxx, ela traz sistemas e componentes de vários modelos da Ford. Inclusive de seus caminhões.


Entrei em contato com a Tropical Cabines para saber mais detalhes sobre o modelo. Fui informada de que o chassi está passando por uma mudança. Antes, era utilizado o do caminhão Ford Cargo 816. Há modelos a pronta entrega com essa configuração. Preço? R$ 500 mil.

A partir de agora, o chassi passará a ser do Ford Cargo 1723. Encomendas já estão sendo aceitas, com prazo de 90 dias para entrega, segundo a Tropical Cabines. O preço? Os mesmos R$ 500 mil.

Há também diversas partes da picape F250. Entre eles estão a caçamba, as portas e as lanternas. Na cabine, há espaço para oito pessoas. O comprimento total da picape é de 7,5 metros.


Quanto ao motor, trata-se do 5.9 a diesel original do Cargo, mas com potência ampliada de 150 cv para 230 cv.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.