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Fiesta Rocam não sairá de linha
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Fiesta Rocam não sairá de linha

Nova geração do Fiesta (Foto: Werher Santana/Estadão) RAFAELA BORGESQuando nacionalizar o Fiesta mexicano, a Ford não deixará de produzir e... leia mais

27 de nov, 2012 · 3 minutos de leitura.

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 Fiesta Rocam não sairá de linha

Nova geração do Fiesta (Foto: Werher Santana/Estadão)

RAFAELA BORGES

Quando nacionalizar o Fiesta mexicano, a Ford não deixará de produzir e vender no Brasil a versão “antiga”, que foi rebatizada de Fiesta Rocam. O modelo, que parte de R$ 24.210 na versão hatch e de R$ 26.100 na sedã, é o mais vendido da montadora no País.

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Ele continuará sendo produzido até o lançamento do novo Ka, em 2014. A Ford que continuar enfrentando, com esse carro, modelos de entrada como Fiat Uno, VW Gol G4 e Chevrolet Celta, entre outros. Anteriormente, o Fiesta era concorrente do Volkswagen Fox, mas com a chegada da versão mexicana, no ano passado, a Ford o reposicionou.

Caberá o papel de concorrer com Fox, Gol G5, Palio e novatos como o Hyundai HB20 ao novo Fiesta. Na versão sedã, enfrentará os três-volumes derivados de alguns desses carros.

O carro chega no primeiro semestre do ano que vem e será feito em São Bernardo do Campo e ficará bem mais barato do que atualmente – parte de R$ 44.130.


Mudará de visual: a versão reestilizada foi mostrada no começo do mês, no Salão do Automóvel de São Paulo. Além disso, não terá versão 1.0. E seu interior deverá ficar mais simples que o do mexicano.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.