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Avaliação: BMW X1
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Avaliação: BMW X1

Rafaela BorgesUm dos modelos mais vendidos da BMW no Brasil, o X1 ganhou versão intermediária. O sDrive 20i tem tabela... leia mais

06 de jan, 2013 · 5 minutos de leitura.

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 Avaliação: BMW X1

Rafaela Borges

Um dos modelos mais vendidos da BMW no Brasil, o X1 ganhou versão intermediária. O sDrive 20i tem tabela de R$ 139.950 e chegou para ser uma alternativa entre o topo de linha 28i (com motor seis-em linha e preço de R$ 169.950) e o de entrada 18i (quatro-cilindros, a R$ 119.950).

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O novato também traz motor de quatro cilindros, turbo, com 2 litros e 184 cv. Não é uma potência impressionante, mas o torque fala alto: são 27,3 mkgf atingidos a partir da baixa rotação de 1.250 rpm. Essa força entregue tão cedo contribui para aquele que é o destaque do jipinho: o prazer de dirigir.

No trânsito do dia a dia ou rodando em rodovias, ele deixa o motorista com um sorriso no rosto sempre que o pedal do acelerador é acionado com força. Dono de retomadas ágeis, é competente na missão de fazer ultrapassagens e nunca perde o ânimo. Nem em subidas bem íngremes.


De acordo com a BMW, o X1 sDrive 20i vai de 0 a 100 km/h em 7,7 segundos. É desempenho para nenhum dono de carro V6 botar defeito – alguns ficam até para trás. O câmbio também é responsável pela competência do utilitário. Automático de oito marchas, tem relações curtas e é preciso nas trocas – sem trancos.

A posição de guiar é fácil de encontrar, principalmente por causa dos ajustes elétricos do banco do motorista. Além disso, lembra a de modelos mais baixos – como hatches e sedãs. A direção de respostas diretas dá segurança para acelerar e colocar pimenta na condução.


A tração é no eixo traseiro, o que torna tudo mais divertido. Em curvas contornadas com mais ímpeto, dá para sentir a parte de trás do veículo escapando. Porém, os sistemas eletrônicos – como o de estabilidade – ajudam a corrigir a trajetória e, portanto, nem é preciso tanta perícia do motoristas nessas situações.

Entre os itens de destaque do sDrive 20i está o start/stop, que desliga automaticamente o motor do veículo quando ele está parado – no farol ou no trânsito urbano, por exemplo. Basta soltar o pedal do freio para ele voltar a funcionar. O objetivo é economizar combustível. Faz falta o sistema de navegação, que é de série apenas na versão de topo do X1.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.