Primeira Classe

BMW oferece curso de direção gratuito na Europa

Quem comprar um carro da linha M até o fim de 2017 poderá participar gratuitamente de programa de direção esportiva

Rafaela Borges

15 de mar, 2017 · 3 minutos de leitura.

BMW oferece curso de direção gratuito na Europa
Crédito: Quem comprar um carro da linha M até o fim de 2017 poderá participar gratuitamente de programa de direção esportiva

(Foto: BMW)

Quem comprar um modelo da linha “M”, da BMW, até o fim deste ano, vai ganhar um curso de pilotagem gratuita na Europa. A má notícia é que o cliente ganha só o curso: todos os outros custos de viagem estão fora da “promoção”.

(No Instagram: @primeiraclasse_estadao)

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A boa notícia é que o voucher que dá direito ao curso é válido até 2020. Ou seja: o cliente pode aproveitar uma viagem que fizer para a Europa, nos próximos três anos, para participar do curso.

Sinceramente, duvido que alguém vai comprar um modelo “M” (o M3, um dos mais em conta, sai por quase R$ 500 mil) por causa de um “voucher” de curso de pilotagem. Até porque quem tem grana para comprar um carro desses também tem para pagar pelo curso, se realmente quiser fazê-lo.

Além disso, a maioria dos clientes “M” já ganham esses benefícios usualmente, ao menos na Europa. De todo modo, é uma ação simpática, né? Quem não gosta de ganhar alguma coisa? Até porque o programa, batizado de “BMW M Intensive Training” (veja detalhes aqui), parte de R$ 1.290 (cerca de R$ 4,5 mil).


O curso de pilotagem é ministrado em inglês e alemão, ocorre todos os anos entre maio e outubro e tem duração de dois dias. O programa é realizado em diversos circuitos europeus. Há seis opções na Alemanha, incluindo Hockenheim e Nürburgring, duas na Áustria (um deles é o famoso Red Bull Ring, antigo A1 Ring, que faz parte do calendário da Fórmula 1) e uma na Holanda (Zandvoort).

O voucher concedido pela BMW é pessoal e intransferível. Tem direito a ele quem comprar os modelos M2, M3, M4, M5 e X6 M com opcional M Driver’s Package.

 


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”