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Avaliação: Honda Biz 100
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Avaliação: Honda Biz 100

Uma década após o fim da versão 100 da Biz, a Honda volta a oferecer a Cub com motor de 100 cm³ no Brasil. Com tabela entre R$ 4.710 e R$ 5.290, a novidade deve atrair recém-habilitados e os que querem um meio de transporte barato e eficiente.

13 de out, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Avaliação: Honda Biz 100

MARCELO FENERICH

Uma década após o fim da versão 100 da Biz, a Honda volta a oferecer a Cub com motor de 100 cm³ no Brasil. Com tabela entre R$ 4.710 e R$ 5.290, a novidade deve atrair recém-habilitados e os que querem um meio de transporte relativamente barato e eficiente no trânsito urbano.

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O modelo, que faz parte da linha 2013, é bem parecido com seu “irmão maior”, 125. Seu motor de 97,1 cm3 tem de girar alto (acima das 7.000 rpm), para manter a Biz 100 a 90 km/h. Na versão KS (com partida a pedal), como a avaliada, o velocímetro chegou a marcar 100 km/h em descidas íngremes.

Nessa tipo de situação, o piloto sente a vibração do monocilindro nas pedaleiras e manoplas.

Na cidade não é preciso trocar muito as marchas para manter a agilidade. Graças ao câmbio rotativo de quatro velocidades, que é bem escalonado.


Entre os pontos positivos da Biz 100 está a embreagem centrífuga, que acopla os discos de embreagem conforme o giro do motor vai aumentando. Nas saídas de semáforo, por exemplo, não há risco de a Cub “apagar”.

Por outro lado, ela não empolga o piloto. Leva tempo até que essa Honda embale.

O assento também agrada. Largo e macio, tem dois níveis e oferece comodidade também para o garupa. As suspensões absorvem bem os impactos com as imperfeições do terreno.


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BAIXO CUSTO
A Biz traz várias soluções pensadas para reduzir seu preço. Como o afogador, sistema que vem caindo no esquecimento. Em dias frios, é preciso acionar o dispositivo até que o motor, que é alimentado por carburador, atinja o nível ideal de temperatura.

Na mesma linha de raciocínio, os freios são a tambor. Na prática, o sistema deixa um pouco a desejar – é preciso ficar atento e manter uma boa distância dos veículos à frente.


Em resumo: a Biz 100 não é um primor. Mas pode ser uma boa opção de compra.

A Honda quer repetir o bom resultado da geração anterior. Lançada em 1998, somou mais de 1 milhão de unidades vendidas em cerca de dez anos.


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Jornal do Carro
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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.