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Inspeção veicular em dia
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Inspeção veicular em dia

Termina sábado a vistoria para carros de placas final 9 e caminhões finais 6, 7 e 8

27 de nov, 2013 · 3 minutos de leitura.

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 Inspeção veicular em dia
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Veículos com placas de final 9 e caminhões de placas finais 6, 7 e 8 têm até este sábado, dia 30, para realizar a inspeção ambiental veicular dentro do prazo legal.

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Antes de se dirigir ao centro de inspeção, as dicas da Controlar são verificar as condições das velas, do filtro de ar, e dos cabos do motor; se não há vazamento de óleo ou água e se o escapamento não está com furos, corrosão ou falta de algum componente; o estado do catalisador; se a mangueira de ar não está com furos, rachada ou desconectada e se os níveis de óleo e água estão adequados.

Para agendar a inspeção, é preciso ter o número do Renavam para a emissão da guia de pagamento. Após 72 horas, o proprietário deve ligar para (11) 3545-6868 ou entrar no site para escolher o local, dia e horário para realizar a vistoria, que pode ser feita de 2ª a sábado, das 7h às 19h. O agendamento e a guia estão disponíveis no site da Controlar (www.controlar.com.br).

A falta de aprovação na inspeção, além de impedir o licenciamento, prevê multa de R$ 550. Os proprietários de veículos reprovados terão 30 dias para fazer a manutenção necessária e reagendar uma nova vistoria. Já os aprovados podem solicitar o reembolso da tarifa à Prefeitura de São Paulo. Para saber os procedimentos, acesse: https://www3.prefeitura.sp.gov.br/devolucao/.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”