Você está lendo...
Kombi Last Edition custa R$ 24 mil a menos
Notícias

Kombi Last Edition custa R$ 24 mil a menos

Edição derradeira da 'Velha Senhora' é vendida em loja da capital por R$ 61 mil

26 de mai, 2014 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

 Kombi Last Edition custa R$ 24 mil a menos
Kombi Last Edition chegou a custar R$ 85 mil

A edição que marca o fim da produção da Volkswagen Kombi pode ser encontrada com descontos em revendas na capital. Quando lançado, em agosto do ano passado, o modelo tinha preço sugerido de R$ 85 mil. Agora, em oferta, a ‘Velha Senhora’ sai por R$ 62.990. Mas o preço é negociável, segundo o vendedor. No pagamento à vista, a Kombi Last Edition pode sair por R$ 61 mil.

++ Siga o Jornal do Carro no Facebook

Publicidade


++ Kombi ganha vídeo de despedida

++ Fã da Kombi mantém exemplar de 1975

Limitada a 1.200 unidades, a Kombi Last Edition traz pintura especial em duas cores, azul e branca, no estilo “saia e blusa”. Na lateral e na traseira estão adesivos com o número “56”, que marcam o tempo de produção do modelo. As rodas e as calotas também são na cor branca. Além disso, todas as unidades são identificadas com uma placa numerada.


O interior da Kombi tem cortinas nas janelas laterais e na vigia e bancos com forração em vinil com faixas azul e branca. Nas portas, o acabamento é azul e o sistema de som vem com entrada auxiliar e USB. O motor é o 1.4 flexível que gera 78 cv quando abastecido com gasolina e 80 cv com etanol, com torque de 12,5 mkgf e 12,7 mkgf, respectivamente. Já o câmbio é manual de quatro marchas e os pneus têm medida 185/80.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”