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GM convoca Sonic e Tracker por chave
Recall

GM convoca Sonic e Tracker por chave

Compacto e utilitário também entram na lista de modelos com recall por problema na ignição

17 de out, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 GM convoca Sonic e Tracker por chave
Chevrolet Tracker é um dos quatro modelos da Chevrolet envolvidos no recall por problema na ignição

A Chevrolet anunciou o seu 14º recall em 2014. Na média, a empresa fez 1,4 convocação por mês só no Brasil. Desta vez a GM está chamando os modelos Sonic e Tracker Freeride, equipados com câmbio manual, para ir a uma concessionária para verificar o sistema de ignição. Conforme a marca, foi constatado um possível desgaste do mecanismo interno do cilindro de ignição, o que pode ocasionar a partida involuntária do veículo quando a chave estiver no cilindro.

São 6.822 unidades do Sonic fabricadas entre 13 de julho de 2011 e 19 de março de 2014 e 987 do Tracker, versão Freeride, fabricadas entre 4 de junho de 2013 e 28 de janeiro de 2014. No total a convocação envolve 7.809 unidades vendidas.

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Os proprietários dos veículos envolvidos deverão entrar em contato com alguma concessionária da rede autorizada para o agendamento do procedimento. Até que o cilindro seja substituído, a montadora orienta aos clientes retirarem no contato a chave após desligar o veículo.

Este é o terceiro chamado realizado pela montadora no País devido à falha na chave de ignição. O mesmo defeito ocorreu no Camaro e no aposentado Omega.

Marca e Modelo do Veículo

Chassis Nº

Data Inicial e Final de Fabricação

Chevrolet Tracker Freeride modelo 2014, equipados com transmissão manual

De EL102596 a EL180182

04/06/2013 até 28/01/2014

Marca e Modelo do Veículo

Chassis Nº

Data Inicial e Final de Fabricação

Chevrolet Sonic, modelos 2012, 2013 e 2014, equipados com transmissão manual

De CB029819 a ES639996

13/07/2011 até 19/03/2014


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.