O empresário Rubens Bayarri sempre gostou de objetos relacionados à Segunda Guerra Mundial. A paixão pelo assunto começou quando ele tinha sete anos e ganhou um Jeep de lata, a pedal, inspirado em modelos usados no conflito. Com o passar do tempo, os brinquedos cresceram e o gosto pelo assunto também. A prova está no Jeep Willys de 1942, todo equipado com itens de combate, que o leitor comprou em 2011. Para as fotos desta reportagem, ele vestiu uma jaqueta do exército americano de 1941.
O carro, que estava em Teresópolis (RJ), veio para São Paulo, onde imediatamente começou a ser restaurado por Bayarri, que o complementou com acessórios usados pela marca na década de 40. “Comprei coisa em leilão nos EUA, onde a oferta é maior porque existem mais apaixonados pelo assunto”, explica. Ele diz que gastou com acessórios o equivalente a quatro vezes o valor do carro.
Entre os itens estão capota de lona, pá, machado, galão para combustível, baioneta de exercícios e balde de lona. A pintura em tom “areia” é a mesma dos modelos que foram enviados à África do Norte para serem usados pelo exército americano.
Ao volante. O Jeep Willys tem motor de quatro cilindros e 2,2 litros, com 54 cv e 14,4 mkgf. A tração 4×4 traz reduzida. Os instrumentos funcionam perfeitamente, assim como a parte elétrica, que conta com luz de leitura para mapa e seletores de duplo estágio, afim de evitar o acionamento acidental dos faróis.
“Quando vou participar de encontros e eventos em locais distantes, acabo levando o carro sobre uma plataforma”, conta o leitor. Ele afirma que é convidado frequentemente pelo Exército para participar de exibições em datas cívicas. Nos eventos, Bayarri costuma estacionar seu Jeep e ambientar o local, com barraca, cama, banquinho, uniformes e objetos pessoais.