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BMW revela M4 GTS de 500 cv
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BMW revela M4 GTS de 500 cv

Com 700 unidades produzidas, versão tem só dois lugares e uso extenso de fibra de carbono

07 de out, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 BMW revela M4 GTS de 500 cv
M4 GTS tem mais fibra de carbono, aerofólio e o motor agora gera 500 cv

A BMW revelou uma versão hardcore do seu esportivo M4 Coupe que basicamente é feita para as pistas. O M4 GTS, além de ser mais potente, teve mudanças internas que o tornam basicamente um carro de track day.

O motor biturbo seis cilindros de 3 litros passou dos 436 cv e 56 mkgf originais para 500 cv e 61,1 mkgf. Esse aumento foi atingido com a introdução da tecnologia de injeção de água no motor, que permite ao carro trabalhar em temperaturas mais baixas. O câmbio é um automatizado de sete marchas e dupla embreagem que dá ao M4 GTS a capacidade de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos e atingir a máxima de 308 km/h.

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Ele tem ainda um kit aerodinâmico mais agressivo, que inclui spoiler dianteiro ajustável e novos capô e aerofólio de fibra de carbono com suportes em alumínio. A tampa do porta-malas é feita de fibra de carbono com plástico reforçado (CFRP).

Outras mudanças dessa versão são um difusor traseiro em fibra de carbono, escapamento de titânico e rodas da linha M com desenho exclusivo, calçadas por pneus Michelin Pilot Sport Cup 2. Os faróis são de LEDs e as lanternas de OLED, que foram utilizadas pela primeira vez em um carro de produção da marca.

Os bancos do tipo concha são revestidos de couro e alcantara – o volante esportivo e o painel também receberam o material aveludado. Há também fibra de carbono no painel e no revestimento das portas, que perderam os puxadores para ter alças no lugar.


Quem desejar pode adquirir um kit que adiciona santantonio ao interior do veículo, cinto de segurança de seis pontas e extintor de incêndio, além de freios de carbono-cerâmica e suspensão com amortecedores coilover, que tem as molas integradas ao corpo.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”