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S60 e V60 Polestar têm novo motor
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S60 e V60 Polestar têm novo motor

Agora com quatro cilindros, propulsor gera 367 cv, 17 cv a mais que a versão anterior, com um seis-em-linha

04 de abr, 2016 · 2 minutos de leitura.

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 S60 e V60 Polestar têm novo motor
Perua e sedã também ficaram mais leves

As versões Polestar (as mais apimentadas da linha Volvo) de V60 e S60 mudaram para a linha 2017. Em vez do motor de seis cilindros em linha e 3 litros, os dois carros agora trazem um quatro-cilindros de 2 litros.

A potência, no entanto, ficou mais alta. O 2.0 turbo entrega 367 cv, 17 cv a mais que na versão Polestar anterior do sedã e da perua. De acordo com a Volvo, esse propulsor traz turbo e bomba de combustíveis maiores, além de novas bielas.

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O torque é de 47,9 mkgf e o câmbio, automático de oito marchas. De acordo com informações da Volvo, o S60 Polestar agora acelera de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos, 0,2 segundo a menos que na versão anterior.

Tanto no caso do sedã quanto da perua V60, a velocidade máxima é limitada eletronicamente a 250 km/h. A montadora informa ainda que os carros ficaram 20 quilos mais leve que a versão anterior.

Com as mudanças, a Volvo pretende dobrar a produção dos modelos – de 750 unidades, no ano passado, para 1.500 exemplares em 2016.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”