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Aplicativo oferecerá táxis só para mulheres em São Paulo
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Aplicativo oferecerá táxis só para mulheres em São Paulo

FemiTaxi começa a operar em dezembro em São Paulo com cerca de 100 motoristas mulheres

22 de nov, 2016 · 2 minutos de leitura.

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 Aplicativo oferecerá táxis só para mulheres em São Paulo
Aplicativo não contemplará motoristas de carros particulares, como no caso do Uber

A cidade de São Paulo ganhará a partir de 1º de dezembro um serviço especial para mulheres que usam táxi: o aplicativo FemiTaxi entrará em operação para atender apenas a este público, tendo exclusivamente mulheres tanto no banco do motorista quanto no dos passageiros.

Segundo o idealizador do app, Charles-Henry Salem, a idéia é fornecer maior conforto e segurança às usuárias do serviço, que comumente reclamam de assédio no uso do sistema de táxis. “Queremos proporcionar à clientela uma maior cumplicidade, oferecendo a possibilidade das usuárias se sentirem mais à vontade, por exemplo, para se maquiar ou até mesmo conversar com a motorista sobre temas ligados ao universo feminino.”

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Por seus cálculos, hoje há aproximadamente 7 mil mulheres taxistas na cidade de São Paulo, cerca de 10% do efetivo total. O aplicativo será restrito ao serviço de táxi já estabelecido no município, não contemplando motoristas de veículos particulares, como ocorre em outros apps como o Uber, de custo menor. Mas o preço das corridas chamadas pelo app, segundo ele, terá desconto de 30% ante o valor cobrado normalmente pelos táxis.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.