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Novo sedã de luxo da VW se chamará Arteon
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Novo sedã de luxo da VW se chamará Arteon

Substituto do CC será revelado no Salão de Genebra, em março do ano que vem

28 de nov, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Novo sedã de luxo da VW se chamará Arteon
Grade e faróis foram desenhados de forma a criar efeito de uma única peça na dianteira do modelo

A Volkswagen já definiu o nome de seu novo modelo topo de linha, que substituirá o CC: Arteon. A fabricante explica que o nome vem da conjunção de “art” (arte, em inglês) com “eon”, terminação que passa a distinguir os veículos de luxo da marca, como já ocorre com o Phideon, sedã grande vendido na China.

O Arteon trará, segundo a fabricante, um estilo de design dianteiro onde a grade e os faróis se complementam, criando um efeito no qual parecem ser uma única peça. Trata-se de uma evolução do desenho já apresentado em alguns modelos topo de linha da Volkswagen, como o Passat e o Touareg.

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Não foram revelados ainda os detalhes técnicos do novo modelo. O que se sabe é que as janelas não terão moldura metálica nos vidros e o porta-malas contará com uma grande área de abertura para entrada de bagagem. “O Arteon trará uma mistura única de design expressivo com praticidade”, promete o diretor de design externo da fabricante, Tobias Sühlmann.

A primeira apresentação do Arteon ocorrerá durante o Salão de Genebra, na Suíça, agendado para o começo de março do ano que vem. O lançamento acontecerá alguns meses depois, próximo a julho.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Encosto de cabeça e cinto de segurança previnem lesões graves em acidentes 

Equipamentos são essenciais para proteger os ocupantes do veículo, mas o uso incorreto pode mais atrapalhar do que ajudar

27 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Desde 2020, os carros fabricados no Brasil são obrigados a ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça para todos os ocupantes. Até então, era comum que o passageiro do meio do banco traseiro viajasse sem a proteção. 

Com a obrigatoriedade, muitos modelos tiveram de ser adaptados. Quando não foi possível – caso do Volkswagen Up –, o carro foi homologado somente para quatro pessoas por um curto período, antes de sair de linha.

Esses componentes são essenciais para a proteção de todos no veículo. O encosto de cabeça, por exemplo, evita ferimentos graves em casos de colisão traseira

“Sua principal função é proteger a coluna cervical quando há o efeito chicote ou whiplash, em inglês”, explica Jairo Lima, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

Riscos de lesões

Os ocupantes dos veículos são rapidamente projetados no instante da colisão. Esse deslocamento faz com que a cabeça e o pescoço sejam jogados subitamente para frente e para trás, podendo provocar sérias lesões na coluna cervical.

“Para minimizar o risco de lesões pelo efeito chicote, recomendam-se o uso adequado do cinto de segurança e o ajuste apropriado do encosto de cabeça”, diz Lima. Não adianta nada ter o equipamento se ele não estiver ajustado de forma correta.

“O movimento brusco da cabeça e do pescoço é capaz de causar danos a ligamentos, tendões e músculos do pescoço”, explica. “Em colisões traseiras mais severas, até mesmo as vértebras cervicais estão sujeitas a graves lesões.”

O posicionamento correto deve ser feito de acordo com a altura do passageiro, de forma a manter o contato constante da cabeça no encosto. Pode-se usar a linha da altura dos olhos como referência.

Estudo da Abramet

Essa proteção só funciona com o uso do cinto de segurança. Sua função principal é restringir os movimentos involuntários causados ao corpo dos ocupantes durante a colisão.

“O cinto de segurança ajuda a manter o passageiro no seu assento, limitando a movimentação de projeção do corpo à frente. Ele conta com o sistema pré-tensionador, que controla os movimentos involuntários do ocupante, complementando a proteção exercida pelo airbag”, destaca o docente.

Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o uso do equipamento reduz em até 60% o risco de morte e ferimentos graves para passageiros no banco da frente e em até 44% para os do banco traseiro. “Cerca de 50% da eficácia dos cintos de segurança se deve à prevenção da ejeção de ocupantes”, informa um estudo publicado pela entidade.

A pesquisa ressalta a importância do equipamento no banco traseiro. “Não usar o cinto de segurança no banco de trás aumenta em cinco vezes o risco de morte do ocupante do banco da frente”, diz o estudo. “Isso acontece devido à possibilidade de o ocupante do assento traseiro ser arremessado violentamente contra os ocupantes dos bancos dianteiros.”