Você está lendo...
Diversão a bordo de um Buggy Toy 1987
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Carro do leitor

Diversão a bordo de um Buggy Toy 1987

GUILHERME WALTENBERGQuando comprou um Buggy Toy 1987, no ano passado, os planos do mecânico e comerciante Ricardo Vicente Arena eram... leia mais

26 de jun, 2011 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

 Diversão a bordo de um Buggy Toy 1987

GUILHERME WALTENBERG

Quando comprou um Buggy Toy 1987, no ano passado, os planos do mecânico e comerciante Ricardo Vicente Arena eram de reformá-lo e lucrar com a revenda. No meio do caminho, no entanto, ele se envolveu com o carro e acabou mudando de ideia.

Tudo começou quando um amigo levou o buggy para Arena consertar. Como não voltou para buscar o carrinho reparado, o mecânico ficou com ele – pagou R$ 5 mil.

Publicidade


Desde então, o novo dono investiu R$10 mil na restauração. Questionado se ainda pretende vender o modelo, ele desconversa. “Quero deixar para o meu filho. Se ele quiser, é dele”, afirma.

Além do chassi, foram refeitos o motor, um boxer 1.6 emprestado do Volkswagen Brasilia, e o câmbio, manual de quatro marchas. Segundo Arena, o carro aguenta rodar “sem tremer” até os 120 km/h. “Como ele é levinho, pesa uns 700 kg, é possível ‘esticar’ em rodovias”, conta.

Para-choques, santantônio, carroceria e a capota também foram reformados.
Arena diz que a principal dificuldade durante o processo foi a falta de peças. A fábrica do Toy, que ficava no Rio de Janeiro, fechou as portas há alguns anos.


Além do trabalho de reconstituição, a procura por itens tomou muito tempo do mecânico. Os faróis, por exemplo, ele encontrou por acaso em uma loja na Avenida Imirim, na zona norte da cidade. “São os mesmos do Fiat 147, mas foi pura sorte”, diz. Já o escapamento, uma de suas especialidades, foi feito manualmente. “É um trabalho artesanal”, orgulha-se.

O interior do carro também mereceu atenção especial de Arena. Diferentemente dos modelos tradicionais, que têm bancos com estrutura de fibra recoberta por uma capa simples, os do Toy de Arena receberam revestimento nas cores preta e vermelha. Além disso, o assoalho, que normalmente não tem acabamento, ganhou forração especial de carpete.

O mecânico conta que gosta de sair para passear com o carrinho. “Valorizo o prazer de dirigir com a capota abaixada no verão, que é a melhor parte da experiência de andar nesse buggy.”


Ele diz que nessas ocasiões, a atenção que o modelo desperta por onde passa o encanta. “As crianças, principalmente, olham muito. Além de ser quase artesanal, esse carro acaba sendo um brinquedinho de verdade, como sugere seu nome: Toy.”

FOTOS: J.F.DIORIO/AE


Deixe sua opinião