Leandro Alvares
Com a expressiva marca de 300 GPs disputados na Fórmula 1, recorde que será alcançado amanhã (29), na Bélgica, não causa surpresa que Rubens Barrichello tenha um carro da categoria em sua coleção.
Trata-se do Jordan 194, utilizado na temporada de 1994 e que, segundo ele, não saiu barato. “Eu o ‘ganhei’ em 95 como parte do meu salário”, lembra o piloto, que correu pela extinta equipe entre 1993 e 1996.
O monoposto é mantido por Barrichello na oficina do amigo Sid Mosca (responsável pela pintura de seu capacete), na zona sul da capital. “Ele me ajudou muito e tem um espaço legal que muita gente visita. Por isso, fico contente em deixar o carro lá”, afirma o piloto.
Totalmente original, o Jordan só não traz o motor Hart V10 de 3,5 litros e 709 cv que o equipava. Um detalhe tido como irrelevante pelo dono. “Ele já ralou o que tinha de ralar, então é melhor guardá-lo assim mesmo, sem motor.”
Classificado por Barrichello como um modelo agradável de pilotar, o 194 garantiu ao atual piloto da Williams suas primeiras conquistas na F-1, entre elas a primeira pole position, coincidentemente na Bélgica. “Nosso motor perdia em potência para os rivais, mas o carro fazia a diferença no equilíbrio. Fico muito feliz por ele ser meu.”