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Volkswagen terá rival para Cobalt
Legislação

Volkswagen terá rival para Cobalt

Novo Santana terá estreia mundial em novembro, durante o Salão de Gangzhou, na China. Por aqui, ele chega em 2014 para concorrer no segmento entre o do Voyage e o do Jetta

05 de set, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Volkswagen terá rival para Cobalt

O sucesso do Chevrolet Cobalt está atraindo outras montadoras. A próxima a utilizar a receita de sedã derivado de carro compacto, mas com espaço de médio, será a Volkswagen. O modelo escolhido para fazer esse papel é voltado para mercados emergentes. Trata-se do novo Santana, cuja estreia mundial será no fim de novembro, durante o Salão de Gangzhou, na China.

Fotos do sedã foram publicadas recentemente na imprensa europeia. O carro foi flagrado na China, onde começa a ser vendido em 2013. Aqui, chega em 2014, e será feito em São Bernardo do Campo (SP).

Ele é o produto que está inserido no montante que a VW conseguiu com o BNDES para fabricar dois carros na cidade do ABC paulista. O outro é o hatch Up. Por aqui, o sedã deve se chamar Santana, nome de um modelo produzido no Brasil até 2006.

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Na imprensa internacional, há diversas especulações sobre a plataforma do novo Santana. A mais provável é que ele usará a PQ25, mesma do Polo europeu.

O Santana, aliás, deve substituir o Polo Sedan no Brasil – aqui é vendida ainda a versão antiga do carro, feita sobre a plataforma PQ24. Em relação ao três-volumes atual o novo oferece mais espaço interno e menos sofisticação, para seguir a receita de seus rivais. O preço inicial deverá ficar acima dos R$ 40 mil.

Categoria – No Brasil, o segmento de “sedanzinhos anabolizados” surgiu no fim de 2007, com o super popular Renault Logan. No ano passado, Chevrolet e Nissan sofisticaram um pouco a categoria, com Cobalt e Versa, respectivamente. São carros mais equipados e com motores acima de 1.0 – e também mais caros.


A Fiat entrou na brincadeira no início deste ano. Manteve o velho Siena em linha, com motor 1.0, e lançou uma nova geração, batizada de Grand Siena. Para esta há somente versões com propulsores 1.4 e 1.6.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”