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Primeira Classe

As montadoras e a Copa do Mundo

 A Hyundai-Kia é patrocinadora da Copa; Mercedes e VW, das seleções alemã e brasileira, respectivamente. Outras empresas que atuam em... leia mais

Rafaela Borges

02 de jul, 2014 · 3 minutos de leitura.

As montadoras e a Copa do Mundo

 

A Hyundai-Kia é patrocinadora da Copa; Mercedes e VW, das seleções alemã e brasileira, respectivamente. Outras empresas que atuam em áreas automotivas, como Continental e Castrol, também são parceiros do maior evento esportivo do mundo. E tanto estas marcas quanto outras montadoras, a exemplo da Mini e da Audi, estão aproveitando o interesse despertado pelo Mundial para se colocarem em evidências por meio de ações de marketing.

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Algumas são bastante inusitadas, como a preparada pela Audi no Brooklyn, em Nova York, nos EUA – que deixou a Copa ontem, ao ser derrotado pela Bélgica. A montadora utilizou 28 unidades do sedã A8 na criação de um imenso painel para exibir os resultados do Mundial.

Os dados exibidos no painel são obtidos a partir dos faróis de LEDs dos A8, que foram colocados em contêineres alocados atrás do painel. Confira o vídeo abaixo.


 

Já a Mini se associou à patrocinadora Budweiser para criar ação no Budweiser Hotel, no Rio de Janeiro, que está recebendo celebridades presentes na cidade para a Copa do Mundo.

(Fotos: Divulgação)

A marca personalizou uma unidade do Hatch especialmente para o evento. Batizado de Mini by Bud, está exposto na porta do hotel – o Pestana, em Copacabana. A parceria inclui também transporte, com carros da marca, de celebridades que estão hospedadas no local, ou que vão acompanhar por lá as transmissões dos jogos.


Já a Hyundai criou uma ação em São Paulo, utilizando sombras de carros para reproduzir imagem de quinze metros de altura de um jogador de futebol driblando a bola.

A imagem é projetada em um prédio da Avenida Faria Lima, no Itaim, no qual foram parafusados  mais de uma centenas de carros em escala reduzida. À noite, são ligadas luzes que permitem a projeção da imagem.


 

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.