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Primeira Classe

Os sete carros mais legais feitos na Alemanha

O futebol alemão é o melhor do mundo? O resultado do jogo de ontem, contra o Brasil, aponta que sim,... leia mais

Rafaela Borges

09 de jul, 2014 · 8 minutos de leitura.

Os sete carros mais legais feitos na Alemanha

O futebol alemão é o melhor do mundo? O resultado do jogo de ontem, contra o Brasil, aponta que sim, mas a seleção germânica ainda terá de provar se a ideia é verdadeira no domingo, diante da Argentina. Mas em um setor, a Alemanha não tem de provar nada para ninguém: o automobilístico.

O país produz, sem dúvida, os melhores carros do mundo. Alguém pode dizer que os italianos são melhores. Eu rebato: são mais esportivos sim. Melhores, no conjunto da obra, não. Isso porque os alemães têm de tudo: rápidos esportivos, confortáveis sedãs, modernos utilitários… E tudo com muita tecnologia nas áreas de segurança, conforto, entretenimento e mecânica.

Eu não guiei todos os carros feitos na Alemanha, mas já estive atrás do volante de muitos. Assim, listei os sete carros alemães mais legais que já dirigi. O post está aberto a debate: concordem, descordem, opinem, façam suas próprias listas.

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E por que sete? Bem, digamos que cada carro é homenagem a um gol feito pela Alemanha ontem. “Mas foi contra o Brasil”, alguém pode protestar. Foi sim. Infelizmente perdemos. Mas agora é bola para a frente: reconhecer que o time de Joachim Low foi superior e mereceu a vitória. E tentarmos fazer ainda melhor na próxima Copa.

1º Porsche 911


Seja na versão de topo, a Turbo, ou nas mais fracas, o carro é muito divertido de dirigir. Isso sem oferecer tanta brutalidade quanto a de superesportivos italianos. Um pouco mais dócil, mas não demais, o 911 é um carro que pode ser guiado no dia a dia. Com ressalvas, é claro: as versões manuais têm embreagem muito dura e podem cansar no anda-e-para do trânsito. E cuidado com pisos escorregadios e curvas sinuosas. É muita potência (355 cv a 400 cv) e o alto torque é despejado, em algumas versões, integralmente no eixo de trás. Escapadas de traseira são constantes com este carro, mas há também muitos controles eletrônicos para ajudar o motorista a corrigir a trajetória. Os preços no Brasil vão de R$ 629 mil a R$ 1,149 milhão

2º Audi R8


Talvez este seja o mais esportivo dos carros alemães produzidos atualmente. Ou o mais parecido com um “puro sangue” italiano – ou seja: exagera na brutalidade. Não é à toa: ele é feito sobre a base do já fora de linha Gallardo, da Lamborghini, marca que, assim como a Audi, pertence ao Grupo Volkswagen. Além disso, é o único a trazer um poderoso e sonoro motor V10, com 525 cv. O preço? Cerca de R$ 900 mil

3º Mercedes-Benz SLS AMG


Outro superesportivo de safra alemã, o SLS está mais para Porsche do que para R8. Ou seja: é bruto, mas sem perder a ternura. Divertido como todo cupê de motorzão e com tração traseira, o Mercedes tem um 6.2 V8, que gera 571 cv e 66,3 mkgf de torque. O preço é de US$ 499 mil, ou cerca de R$ 1,1 milhão. Porém, o carro, que tem como destaque as portas do tipo “asas de gaivota”, está dando seus últimos suspiros. Será substituído pelo AMG GT.

4º SL 63 AMG 


A versão com preparação esportiva do conversível Mercedes é emocionante. Leve e pequeno, o modelo de dois lugares acelera muito. Muito mesmo. Seu motor V8 biturbo tem 564 cv e o impressionante torque de 91,8 mkgf. É força pra caramba! Capô e portas são feitos de fibra de carbono, o que contribui para a redução do peso. No País, custa US$ 399 mil, equivalente a R$ 888 mil

5º Audi RS6


É o mais tradicional dos modelos de nomenclatura RS, que identifica os mais esportivos Audi, preparados pela divisão quattro. Nesta geração, há apenas a perua, vendida no País por R$ 557 mil. Equipado com motor V8 biturbo de 560 cv, o RS6 acelera de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos, apenas. Isso para um carro de porte médio/grande. É emoção sem fim.

6º BMW M3


Série 3 preparado de fábrica, o M3 é praticamente uma tradicional instituição alemã. A versão que já dirigi, no entanto, não é a nova, que foi apresentada na Europa, mas ainda não chegou ao Brasil. Aqui, estou me referindo ao sedã preparado da geração anterior, que trazia um 4.0 V8 aspirado, de 440 cv, e acelerava de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos. A ansiedade é grande à espera da chegada da nova geração

7º E 63 AMG


O mais interessante deste sedã preparado é o modo de condução AMG. As trocas de marcha do câmbio automático passam a ser feitas manualmente e de maneira bastante audível, o motor V8 de 557 cv faz barulho e a aceleração é de grudar, com força, o corpo contra o banco. Isso sem perder o conforto que se espera de um sedã. Por que, então, o E 63 AMG é só o sétimo – e último – colocado? Por uma revolta desta que voz bloga. Ele é o primeiro carro de passeio AMG a ter tração 4×4, em vez de traseira. Resultado: a emoção diminuiu

 

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.