Você está lendo...
Papa Francisco passa a usar Nissan Leaf
Notícias

Papa Francisco passa a usar Nissan Leaf

Nissan Leaf foi doado para o Papa Francisco por uma consultoria e tem como objetivo demonstrar o potencial da tecnologia

01 de mar, 2017 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

 Papa Francisco passa a usar Nissan Leaf
Papa Francisco conhece o Nissan Leaf, carro que usará durante um ano

O Papa Francisco usará, durante um ano, o carro elétrico Nissan Leaf. O objetivo da ação, que ainda é um projeto-piloto e está sendo promovida pela consultoria alemã, Wermuth Asset Management, é provar que a tecnologia pode ser boa tanto do ponto de vista ambiental quanto do ponto de vista econômico. Com um motor elétrico equivalente a 108 cavalos, o Nissan Leaf conta com uma bateria de lítio de 30 kWh, dando autonomia para rodar 174 quilômetros, e acelerando de 0 a 100 km/h em 11,9 segundos.

A carga pode ser feita por meio do carregador de 3.6 kW, que é um item de série, ou pelo opcional, presente na versão SV, de 6.6 kW. O câmbio é do tipo automático CVT. A suspensão frontal é independente e a traseira é de barra de torção. Para ajudar o motorista, o Leaf também possui assistente de partida em aclive (Hill Holder).

Publicidade


Além do Leaf, a consultoria alemã também entregou ao pontífice um conjunto de quatro estudos, que ajudariam o Vaticano a se tornar o primeiro Estado do mundo a usar 100% de sua energia de fontes renováveis e com veículos que não poluem o meio ambiente.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”