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ESP custa só R$ 190 por carro, diz Latin NCAP
Legislação

ESP custa só R$ 190 por carro, diz Latin NCAP

Instituição responsável por avaliar a segurança dos carros afirmou que o dispositivo é barato

29 de mar, 2017 · 2 minutos de leitura.

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 ESP custa só R$ 190 por carro, diz Latin NCAP
Gráfico mostra as curvas do ESP

O ESP, controle eletrônico de estabilidade, será padrão nos carros brasileiros a partir de 2022 e os lançamentos a partir de 2020 deverão ter a função. Mas, por enquanto, o item de segurança ainda é vendido como opcional, o que torna o seu custo muito mais alto.

De acordo com o Latin NCAP, instituição que avalia a segurança dos carros que rodam na América Latina e no Caribe, a instalação do ESP adiciona um custo de apenas US$ 60 por carro, cerca de R$ 190 reais, em conversão direta. Valor bem diferente do cobrado pelas marcas nos pacotes de segurança.

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“Enquanto os governos não exigem o ESP, estamos fazendo um jogo com os fabricantes, dando-lhes um terreno fértil para continuar ganhando um monte de dinheiro vendendo o ESP a preços exorbitantes em combinação com outros itens opcionais que não acrescentam à segurança dos veículos”, afirma Alejandro Fujas, diretor da Latin NCAP.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.